Continua após publicidade

Censo das ruas: número de sem-teto nas calçadas cariocas sobe 8,2%

Centro concentra a maior parte da população em situação de rua; lá subiu 18,2% o número de desabrigados

Por Da Redação
14 abr 2023, 09h00
Imagem mostra pessoa em situação de rua deitada no chão e rodeada de objetos
População de rua: levantamento contou 1.227 usuários de drogas nas ruas, quase 70% deles ficam na Zona Norte, no entorno de comunidades como Manguinhos, Jacarezinho e Maré.  (Pixabay/Reprodução)
Continua após publicidade

Uma realidade que salta aos olhos nas ruas foi confirmada pela prefeitura: o número de pessoas vivendo ao relento na cidade aumentou 8,2% desde 2020. De acordo com dados do novo censo feito pela Secretaria municipal de Assistência Social, foram identificadas 7.865 pessoas sem teto por aqui, o que na prática significa um habitante nesta situação a cada 857,9. A região do Centro concentra a maior parte da chamada população em situação de rua. Lá foi constatado que subiu 18,2% o número de desabrigados.

+ Projeto leva Luiz Antonio Simas e suas histórias a praças do subúrbio

Outro dado da pesquisa que preocupa é o número de dependentes químicos nas ruas: 1.227. O levantamento deste ano mostrou mudanças em comparação com o de 2020, quando o problema era mais identificado na Zona Sul e na região de Jacarepaguá. Hoje, quase 70% dos usuários de  drogas ficam na Zona Norte, no entorno de comunidades como Manguinhos, Jacarezinho e Maré.

O secretário municipal de Assistência Social, Adilson Pires, vai anunciar nesta sexta (14) um plano para tentar reduzir o número de sem-teto na capital. Uma das propostas é aumentar a oferta de albergues. A prefeitura conta hoje com 1.612 vagas em albergues, comunidades terapêuticas e outros serviços. A meta é ampliar essa oferta em mais 500 até o fim deste ano. Entre as medidas que serão tomadas neste sentido estão alugar imóveis em dez regiões da cidade e convertê-los em albergues, para prestar o atendimento de forma descentralizada, e avaliar se é possível recuperar um antigo abrigo na Central do Brasil, que está fechado por problemas estruturais.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Em outra frente, ele pretende conversar com os setores de hotéis, bares, restaurantes e supermercados. A ideia é que os empresários ofereçam treinamento e cursos para integrar essas pessoas ao mercado de trabalho.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.