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O que já se sabe sobre caso de homem encontrado morto após show de Safadão

Corpo do barbeiro Gilsonei Vasconcelos Xavier estava em condomínio da Aeronáutica ao lado do local do evento; testemunhas relatam espancamento

Por Da Redação
22 ago 2023, 13h44

O mistério em torno da morte do barbeiro Gilsonei Vasconcelos Xavier, de 35 anos, cujo corpo foi encontrado após ele ter deixado o evento Garota VIP, no Parque Olímpico, na Barra, no último fim de semana, virou caso de polícia. O que a princípio foi comunicado à família como tendo sido um acidente está se revelando um crime. O corpo foi achado na tarde de domingo (19), em um condomínio da Aeronáutica que fica ao lado do local do show, que teve Wesley Safadão como uma das principais atrações. Segundo a família, Gilsonei tinha múltiplas fraturas pelo corpo e morreu por bronco aspiração.

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Na tarde de domingo, a irmã do barbeiro recebeu a notícia de que o corpo havia sido encontrado. Na 16ª PD (Barra da Tijuca), a informação que recebeu foi a de que ele teria pulado o muro do local do evento, caindo na calçada. Mas testemunhas entraram em contato com a família para relatar outra versão. Elas contaram ter presenciado o momento em que Gilsonei foi espancado. Segundo elas, a vítima esperava uma pessoa na fila do banheiro, e acabou agredido. Depois, foi retirado do local.

“Eu estava saindo do banheiro e vi um rapaz visivelmente alcoolizado, ele parecia estar esperando alguém que estava no banheiro e o segurança estava o conduzindo para fora, ele não reagiu, acompanhou o segurança. Quando ele saiu, que estava já na porta do banheiro assim, na porta desse corredor, na entrada, uma moça que estava saindo na minha frente e começou a questionar o rapaz de forma bem incisiva, falando que ele não tinha que estar ali”, contou ao portal G1 a testemunha, que não quis ser identificada. Ela relatou como foi a agressão: “Quando eu vi, veio um cara correndo em uma velocidade alta e ele empurra o cara no chão, sem nem saber o que estava acontecendo. E a cabeça do cara faz um barulho absurdo no chão. Na hora que eu vi e ouvi o barulho, eu dei um grito”, contou a testemunha.

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“Como o corpo de uma pessoa aparece no terreno ao lado do evento e ninguém vê? Alguém levou o corpo dele. Um evento desse tamanho e ninguém viu? Queremos explicações“, disse ao G1 a mãe da filha mais nova de Gilsonei, que pediu para não ser identificada. Gilsonei, que morava no Parque Royal, na Ilha do Governador, trabalhava como barbeiro e como mototaxista, além de vender roupas para complementar a renda. Ele deixou dois filhos, um menino de quatro anos e uma menina de nove meses.

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