Casarão desaba no Catete e deixa pelo menos dezessete feridos
A maioria das vítimas teve ferimentos leves e foi liberada no local; Defesa Civil do município foi acionada para avaliação dos danos estruturais
Pelo menos 17 pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do desabamento de uma edificação na Rua Tavares Bastos, esquina com a Rua Bento Lisboa, no Catete, na madrugada desta segunda (8). A maioria das vítimas teve ferimentos leves e foi liberada no local. Cinco pessoas foram levadas para o Hospital municipal Miguel Couto — três delas já tiveram alta. Não há mais informações sobre desaparecidos ou soterrados. A Defesa Civil do município foi acionada para avaliação dos danos estruturais.
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O Corpo de Bombeiros foi acionado às 4h36. Cerca de 50 militares atuaram na ocorrência, incluindo especialistas do Grupo de Operações Especiais (Goesp) e do Grupamento de Operações com Cães (GBRESC), com apoio de drones com câmera térmica, que ajudaram a identificar a localização das vítimas sob as estruturas. Um feirante ficou cinco horas aguardando para ser salvo, devido à quantidade de escombros.
“Era uma casa que desabou em cima de uma outra. São apartamentos muito pequenos, com muitas colunas. Isso foi um grande facilitador. É o que a gente chama de bolsão de ar”, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fábio Contreiras, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo. Segundo ele, os socorristas tiveram que cortar grande quantidade de madeira, concreto e metal para chegar às vítimas
“Parece que era um problema estrutural do prédio mesmo, uma construção irregular feita por trás de um sobrado antigo, e óbvio que aí colapsou. Perguntei para uma das famílias se eles pagavam aluguel para alguém. Não. Aparentemente o imóvel é ocupado há muito tempo. Um senhor me informou que a filha dele de 18, 19 anos nasceu já aqui. É uma situação que não é simples”, disse ao jornal Extra o prefeito Eduardo Paes, que esteve no local.
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O subsecretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves, afirmou que toda a estrutura remanescente do sobrado será demolida após a conclusão do trabalho do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, o imóvel — de três pavimento — estava em “péssimo estado de conservação” e havia sido completamente desconfigurado por ocupações ao longo dos anos.Cerca de 20 famílias viviam no local, segundo um cadastro feito no início da manhã. Todas serão acompanhadas pela assistência social, segundo o subsecretário.
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