Carta ao leitor: às mães, com carinho
Personalidades cariocas - de nascimento ou por adoção - abrem o coração e compartilham confissões inéditas sobre suas genitoras

À medida que os filhos crescem, a mãe deve diminuir de tamanho. Mas a tendência da gente é continuar a ser enorme”, escreveu Clarice Lispector (1920–1977). Inspirados por essa delicada reflexão, convidamos personalidades cariocas – de nascimento ou por adoção – a abrir o coração neste Dia das Mães e compartilhar confissões inéditas sobre suas genitoras.
Em um depoimento comovente, a cantora e empresária Luana Carvalho, herdeira do legado de Beth Carvalho, revela que, ainda criança, já intuía a dimensão simbólica da mãe – e, por isso mesmo, não se sentia no direito de cobrar afeto. “Nunca falei que sentia saudade durante as longas turnês dela no exterior”, contou Luana à repórter Carolina Ribeiro. A chef Bianca Barbosa, por sua vez, fala da árdua missão de forjar sua própria identidade quando se é filha de uma cozinheira de mão cheia, responsável por transformar um ícone da culinária brasileira em petisco.
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Nesta edição, também mergulhamos em histórias que ressoam o espírito inventivo e vibrante do Rio. Mostramos como as tradicionais bancas de jornal vêm sendo reinventadas como pontos de encontro e efervescência cultural; exploramos o universo do remo costal, agora modalidade olímpica, com atletas cariocas despontando como fortes candidatos ao pódio; e revelamos os bastidores do musical Torto Arado, adaptação do fenômeno literário que, após uma temporada aclamada em São Paulo, estreia na cidade com a missão de cutucar, com arte e coragem, a ferida ainda aberta da desigualdade racial no Brasil. Boa leitura ó e um feliz Dia das Mães a todas aquelas que continuam sendo imensas.