A partir de 2023, Rio pode passar a ter dois carnavais por ano
Presidente da Liesa propõe desfiles também no meio do ano; ideia será discutida com as escolas de samba, a prefeitura e setor hoteleiro
Depois de dois anos de jejum, a volta dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí – pela primeira vez em abril – empolgou o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Perlingeiro. Ao fim da segunda e última noite de apresentação das agremiações, na manhã deste domingo (24), ele disse ao Diário do Rio que pensa na realização periódica de um Carnaval fora de época no Rio de Janeiro, que aconteceria em julho, com desfiles menores no Sambódromo. Com isso, Momo ficaria com as chaves da cidade duas vezes ao ano.
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“Sou muito favorável. Seria um desfile sem competição, um espetáculo mesmo. Para levar público, atrair turistas e envolver as comunidades. Nós precisamos usar mais a Marquês de Sapucaí e aproveitar esse período de férias. Podemos fazer como em 2000, quando escolhemos o tema Descobrimento do Brasil, e cada escola retratou um período. Podemos fazer isso com heróis nacionais, estados, cidades ou pontos turísticos”, afirmou Perlingeiro, acrescentando que a ideia será discutida com as escolas de samba.
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A intenção é colocar a proposta em prática já no ano que vem. Para isso, o presidente da Liesa também pretende conversar com a prefeitura do Rio e com os setores hoteleiros e de bares e restaurantes.
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De Próprio Punho, por Marcus Gasparian (livreiro)
