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Cerca de 90% dos cariocas acham que preços estão aumentando no Rio

Aumento foi observado no grupo de alimentos consumidos em casa

Por Agência Brasil
Atualizado em 18 set 2020, 17h41 - Publicado em 18 set 2020, 17h28
Preços: a sondagem contou com a participação de 502 consumidores do estado  (Pixabay/Reprodução)
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Estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostra que 89% dos consumidores fluminenses acreditam que os preços dos bens e serviços que costumam comprar estão aumentando. No ano, a inflação da região metropolitana do Rio de Janeiro tem se mantido baixa (+0,51% até agosto), influenciada pela forte queda da inflação dos serviços (-0,70% até agosto).

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No entanto, a sensação de que os preços estão aumentando pode estar vindo da inflação observada no grupo de alimentação no domicílio (+3,14% até agosto). Contribuíram para o aumento dos preços dos alimentos consumidos em casa a inflação do arroz (15,7% até agosto), feijão (+29,22%),  cebola (+43,84%) e do leite longa vida (+18,76%), ingredientes muito presentes na mesa do brasileiro.

A sondagem contou com a participação de 502 consumidores do estado do Rio, com o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação à retomada da economia estadual e nacional, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

Perspectiva para renda familiar

A pesquisa também procurou saber quais são as expectativas dos consumidores fluminenses para a evolução da sua renda. Em julho, 55,5% acreditavam que sua renda cairia. Em setembro, o percentual caiu para 41,5%. Este mês, 39,8% esperam que a renda familiar continuará como está.

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O estudo levantou ainda a probabilidade de consumo de bens duráveis nos próximos meses: 37,5% dos entrevistados afirmaram que os gastos com esse tipo de bem irão se manter, 33,6% pretendem diminuir e 28,9% devem aumentar as compras desses itens. Em agosto, 14,9% dos entrevistados haviam dito que os gastos com bens duráveis aumentariam.

Endividamento

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Com relação ao nível de endividamento nos últimos três meses, 31,7% afirmaram que não ficaram endividados, 25,1% responderam que ficaram com poucas dívidas, 23,3% disseram que ficaram endividados e 19,9% relatam que ficaram muito endividados.

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Entre os tipos de dívidas, o cartão de crédito liderou o ranking (63,5%), seguido pelo crédito pessoal (26,7%), cheque especial (22,2%) e carnês (18,5%). O nível de endividamento permaneceu praticamente estável em relação à pesquisa realizada em agosto.

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Além disso, nos últimos 3 meses, 47,1% dos consumidores afirmaram que não ficaram inadimplentes. No mês de agosto, o percentual dos que não estavam inadimplentes foi igual a 35,3%.

Mais seguro no emprego

A retomada gradual da economia do estado do Rio pode ter contribuído para o aumento da confiança do consumidor fluminense para os próximos três meses. Quando questionados se estão com muito medo de perder o emprego, 43,2% dos entrevistados afirmaram que sim, representando uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao estudo realizado em julho. No novo levantamento, 18,5% dos consumidores estão com pouco medo de perder suas ocupações e 38,2% afirmam não ter receio do desemprego.

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