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Carioca nota dez: Andrea Carvalho

A arquiteta Andrea Carvalho preside uma instituição que dá apoio a famílias de crianças que se tratam no Instituto Fernandes Figueira

Por Thaís Meinicke
Atualizado em 5 dez 2016, 12h44 - Publicado em 10 set 2014, 16h15
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carioca-nota-dez-abre.jpg (Redação Veja rio/)
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A arquiteta Andrea Carvalho, 58 anos, costuma dividir sua rotina entre os projetos em que atua e a presidência do Instituto Refazer, entidade que presta auxílio às famílias de oitenta crianças portadoras de doenças crônicas que são pacientes do Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo. “O hospital identifica as famílias mais necessitadas e as encaminha para ajudarmos em diferentes aspectos. O objetivo é evitar novas internações”, explica. Andrea cresceu em um ambiente em que o trabalho voluntário era parte do cotidiano. Em sua família, a avó e, depois, a mãe e a tia costuravam cobertores para doá-los à Obra do Berço, instituição que existe desde 1928. “Ao conviver com a dedicação delas ao trabalho social, eu já sabia que um dia também faria a minha parte para ajudar quem precisa”, lembra. Há onze anos, com os dois filhos crescidos e a carreira estabilizada, percebeu que era chegado o momento de contribuir e acabou encontrando seu espaço no Instituto Refazer.

“Com nosso trabalho procuramos diminuir as internações de pacientes crônicos”

A primeira área em que atuou tem muito a ver com sua experiência profissional. Trata-se do Projeto Tijolo, voltado para melhorar as condições de habitação em que vivem as crianças e sua família. Em paralelo às reformas, o instituto faz doações de remédios, cestas básicas e equipamentos médicos. Um dos maiores orgulhos de Andrea é a Grife Refazer, que capacita as mães para trabalhos de costura a fim de reforçar a renda enquanto cuidam dos filhos. O envolvimento com a instituição é tal que, em junho, Andrea se afastou de suas atividades profissionais para ir ao Global Women in Management (GWIM), workshop promovido em Washington, nos Estados Unidos, pela empresa patrocinadora do projeto para compartilhar experiências com outras mulheres responsáveis por ações sociais. “Nasci em uma família com recursos e me sinto na obrigação de repartir isso com as pessoas. Mas ganho muito em troca. A força dessas mães é uma inspiração”, diz.

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