Rio quer estabelecer metas de redução de CO2 para empresas
Em reunião na Firjan, o secretário estadual de ambiente, Carlos Minc, afirmou que meta é chega a 2030 com emissão anual similar à de 2005
O Rio deve ganhar ainda neste semestre uma meta de redução de carbono, gás responsável pelo aquecimento global. Durante a reunião do Fórum Rio de Mudanças Climáticas Globais, na última terça (7), na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o secretário estadual de ambiente, Carlos Minc, afirmou que está em estudo a criação de metas de redução diferentes para os principais setores industriais, como a petroquímica e a siderúrgica. Os limites devem ser apresentados até o início da conferência Rio + 20, em junho, que vai reunir 190 países na cidade para discutir o desenvolvimento sustentável.
Segundo Minc, objetivo é chegar ao ano de 2030 com emissões anuais equivalentes às de 2005. O plano do governo prevê que a fiscalização sobre o setor industrial deve começar em 2015. Para conseguir alcançar a meta, as companhias vão contar com o mercado de crédito de carbono. Ele será financiado através da Bolsa Verde do Rio, criada em dezembro de 2011. “A Bolsa Verde vai baixar o custo no Rio das reduções de emissões de carbono”, explicou Minc.
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Funciona da seguinte maneira: quando uma empresa conseguir reduzir suas emissões além da meta estabelecida, ela ganha créditos na Bolsa. Esses ativos poderão ser vendidos para empresas que não conseguirem reduzir o carbono emitido. O estado também terá poder para multar indústrias que poluírem acima do permitido. Elas serão obrigadas a comprar créditos das empresas que chegaram à meta estipulada, financiando a redução dessas companhias.