Continua após publicidade

Carta ao leitor: plantando esperança

Como as substâncias extraídas da maconha com fins medicinais podem ajudar a aliviar vários males - e como os cariocas participam desses avanços

Por Fernanda Thedim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 jun 2021, 15h54 - Publicado em 18 jun 2021, 06h00
A primeira fazenda de maconha do estado: matéria-prima para o óleo medicinal -
Fazenda de maconha: matéria-prima para o óleo medicinal (Léo Lemos/Veja Rio)
Continua após publicidade

No dia 8 de maio, após intensos debates, a Câmara dos Deputados votou o Projeto de Lei 399/15, que dispõe sobre a legalização do cultivo da Cannabis sativa para fins medicinais e industriais no Brasil. Após ser apreciado pelo Congresso, o texto ainda precisa vencer outras etapas e — talvez a parte mais difícil — receber a sanção presidencial. Entre a ciência e o obscurantismo, avança por aqui o debate sobre o uso terapêutico de substâncias encontradas na maconha, uma realidade em cerca de quarenta países, como Canadá, Estados Unidos e Israel. O vaivém nos gabinetes de Brasília é acompanhado com atenção em Paty do Alferes, cidade na serra fluminense que abriga a primeira fazenda de maconha do estado. VEJA RIO visitou a propriedade, onde crescem 1 000 pés da planta, matéria-prima para a produção do óleo distribuído aos afiliados da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi).

A empreitada no interior do Rio é tocada pela advogada carioca Margarete Brito, que em 2016 conseguiu o primeiro habeas-corpus para o autocultivo e, desde então, vem lutando pelo acesso democrático ao uso terapêutico da planta. A ciência mostrou que substâncias provenientes da Cannabis produzem resultados consistentes no tratamento de autismo, epilepsia, esclerose múltipla, dores crônicas e Parkinson — além de evidências promissoras contra mais doenças. Esta edição também celebra o saber em outras matérias. Joga luz sobre projetos de pesquisa da UFRJ que, em meio à crise na universidade, germinam e trazem progresso para a sociedade, e apresenta uma turma de influenciadores digitais da favela que está vencendo barreiras e voando alto. Por último, mas não menos importante, comemoramos o cinquentenário do álbum Construção, um marco na discografia de Chico Buar­que — que também sabe tudo. Boa leitura.

Fernanda Thedim

Editora-chefe

+Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.