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Cais do Valongo vai ganhar memorial da história dos africanos no Brasil

Anúncio foi feito na quinta (9), durante a visita de comitiva com a primeira-dama Janja Lula da Silva e as ministras Margareth Menezes e Anielle Franco

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 mar 2023, 16h34

Reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco desde 2017, o Cais do Valongo terá um memorial de resgate e preservação da memória e da história dos africanos no Brasil. O espaço deverá ser construído em um antigo armazém situado em frente ao patrimônio, com recursos do BNDES.

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A medida foi anunciada nesta quinta (9), durante a visita de uma comitiva federal ao cais, que contou com a presença da primeira-dama Janja Lula da Silva e das ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, o presidente do Iphan, Leandro Grass, o presidente interino da Fundação Palmares, Marco Antonio Evangelista da Silva, e outros representantes do movimento negro e da sociedade civil também estiveram presentes.

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A visita marca a retomada do comitê gestor participativo do patrimônio, que estava extinto desde 2019. Uma das exigências da Unesco para o patrimônio, o comitê será responsável por elaborar um plano de gestão com objetivo de conservar e valorizar o local histórico.

O projeto de revitalização do cais deverá ser anunciado ainda nesse mês. “Vamos anunciar, no dia 21 de março, toda a concepção do projeto que vai ser encaminhado”, afirmou Mercadante. Já os valores e o investimento total, além dos editais necessários, deverão ser anunciados pelo governo federal no dia 25 de maio.

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Revelado em 2011 durante obras de revitalização na Zona Portuária, o Cais do Valongo foi o principal porto de entrada de escravos no Brasil e nas Américas. Mais de um milhão de africanos escravizados passaram por lá durante o regime escravagista.

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O cais foi construído em 1811 pela Intendência Geral de Polícia da Corte do Rio de Janeiro, com objetivo de retirar da Rua Direita, atual Rua Primeiro de Março, o desembarque e o comércio de escravizados que eram levados a outras regiões do estado e do país.

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