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Que situação… Em menos de 24 horas, dois cachorros são baleados no Rio

Cresce o número de animais feridos em confrontos entre policiais e bandidos ou jurados de morte por incomodarem traficantes

Por Da Redação
26 set 2025, 12h53
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Hércules, Iraja e Nina: víítimas da violência no Rio (Internet/Reprodução)
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Um cachorro foi baleado na comunidade Para-Pedro, em Irajá, na Zona Norte, na manhã desta quinta (25), após ser jurado de morte por traficantes, segundo moradores da região, por “incomodar o tráfico”. Batizado de Irajá, o animal foi ferido na pata dianteira esquerda, que quebrou, e perdeu um dos dedos após ter perseguido motocicletas usadas pelos bandidos. O cão foi levado ao Hospital Veterinário Jorge Vaitsman, na Mangueira, onde foi operado e está se recuperando. Quando receber alta, ele será encaminhado para um abrigo da prefeitura, onde ficará disponível para adoção.

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Em menos de 24 horas, Irajá é o segundo cachorro baleado em comunidades do Rio e precisaram ser socorridos pela Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais. Na última quarta (24), a cadelinha Nina foi atingida por uma bala perdida em frente de casa, durante um tiroteio entre policiais e criminosos no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, também na Zona Norte. O disparo entrou pelo tórax e saiu pela pata dianteira esquerda. Nina foi levada às pressas para o posto veterinário municipal da região e, em seguida, transferida para o hospital Jorge Vaitsman, onde passou por cirurgia, em que recebeu um fixador externo. Segundo os médicos, podem ser necessários outros procedimentos para evitar amputação. Ela recebeu alta nesta quinta (25).

No início do mês, o pitbull Hércules já havia levado três tiros na comunidade do Batan, em Realengo, na Zona Oeste, pelo mesmo motivo. Ele também foi atendido no hospital Jorge Vaitsman e permanece sob os cuidados da prefeitura em um abrigo. Já na Gávea, Zona Sul, um macaco-prego morreu após ser alvo de tiros de chumbinho na semana passada.

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“Temos atendido muitos animais baleados. Isso vem acontecendo com muita frequência. Ou o animal é baleado em confronto entre policiais e bandidos ou o bichinho é jurado de morte, porque incomodou o chamado poder paralelo. Só por ter latido ou avançado já é o suficiente para ser mais um nas estatísticas da violência, da brutalidade. Nem os
animais escapam dessa situação de barbárie extrema que temos vivido”, contou à TV Globo o secretário Luiz Ramos Filho.

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