Bruno Veiga lança livro sobre calçadão de Copacabana
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
Pedras de Copacabana
Ex-morador da Avenida Atlântica, o fotógrafo Bruno Veiga, 51 anos, sempre admirou o trabalho paisagístico desenvolvido por Roberto Burle Marx (1909-1994) naquele local. No entanto, muitos ângulos do que ele considera “a maior obra de arte a céu aberto do Rio” passam absolutamente despercebidos por quem transita por ali. Esses enquadramentos pouco convencionais, com ênfase nas formas geométricas e nos contrastes de cores, por vezes criando imagens abstratas, são descortinados no livro Pedras Portuguesas, recém-lançado pela Réptil Editora, com texto da crítica de arte e curadora Daniela Name. Trata-se de um ensaio com 150 imagens — a maioria inéditas — clicadas pelo carioca ao longo de 2013. Equipado com sua teleobjetiva, ele subiu a coberturas de hotéis e andares altos de edifícios residenciais da orla de Copacabana em busca de belos recortes da via, a exemplos destes ao lado.
Um Natal grandioso
Montada há dezoito anos, a árvore de Natal da Lagoa já virou uma instituição da cidade. A cada temporada, porém, seu gigantismo segue chamando a atenção de quem passa às margens do espelho d’água — o que deve infalivelmente se repetir nesta próxima edição, cuja inauguração está marcada para sábado (29). Para se ter uma ideia das dimensões daquele que é tido como o maior pinheiro artificial flutuante do mundo, veja abaixo algumas comparações.
Rio de prata
A inspiração veio da própria paisagem carioca. Integrantes do movimento #RioEuTeAmo, a artista plástica Kakau Höfke e a designer de joias Tatiana Bravo uniram forças para criar uma linha de pingentes e pulseiras, além de um único colar que fazem alusão aos principais cartões-postais da Cidade Maravilhosa. A primeira peça é um bracelete com as formas do Cristo Redentor, que terá tiragem limitada a vinte unidades. Feito em prata, o acessório com cerca de 70 gramas custa 1 520 reais.O Pão de Açúcar, a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos são os próximos ícones a serem explorados.
1 088 metros quadrados
É a extensão do piso — formado por cerca de 10 000 pedras, metade de mármore lioz amarelo e o restante do tipo Carrara — que está sendo restaurado no Centro Cultural Banco do Brasil. Munidos de delicadas brocas de diamante (sim, as mesmas usadas por dentistas), seis profissionais trabalham de segunda a sexta no reparo, ao ritmo de 15 metros quadrados a cada oito horas. A rotina deve seguir assim até o fim de janeiro de 2015, quando os saguões da bilheteria e da livraria, além das paredes da rotunda, feitas do mesmo material, ficarão tinindo novamente. A última vez em que o revestimento passou por reforma foi há cinco anos, no aniversário de duas décadas do CCBB. Agora, a obra vai custar 300 000 reais.
Ilhas de tons realistas
Pássaros raros e graciosos botos nadando em grupo compõem a exposição de aquarelas das Ilhas Cagarras, feitas por Pedro Pagnoncelli, no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico. A mostra reúne ainda oitenta fotos deste arquipélago que enfeita a orla da Zona Sul carioca, além de dezenas de animais empalhados típicos daquela área. Paralelamente, estão sendo exibidos documentários e uma maquete da região — esta tem feito sucesso entre as crianças.
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