Bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta vira caso de polícia
Prática do procedimento é proibida pela Anvisa há 14 anos; cinco estabelecimentos foram interditados e quatro responsáveis foram conduzidos à delegacia
Assim como quem brinca com fogo, quem utiliza câmaras a base de lâmpadas ultravioleta para bronzeamento artificial pode se queimar. Em operação de fiscalização em estabelecimentos que ofertam este tipo de serviço – proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2009 -, o Procon estadual, em parceria com a 27ª DP (Vicente de Carvalho), nesta terça (24), cinco estabelecimentos foram interditados e quatro responsáveis foram conduzidos à delegacia. O objetivo da ação foi apurar denúncias e coibir esta prática que, segundo a Anvisa, não compensa os riscos causados à saúde dos consumidores, podendo provocar a formação de células cancerígenas.
+ VEJA Rio quer saber: qual a sua praia? Bairro preferido? Hotel mais amado?
“O benefício estético não compensa o risco à saúde causado ao consumidor, uma vez que a exposição aos raios ultravioleta aumenta as chances de câncer de pele. É importante que o Procon, em conjunto com outros órgãos, atue para coibir a prática e proteger a saúde do consumidor, que muitas vezes, desconhece a proibição, já que esses estabelecimentos fazem publicidades nas redes sociais de forma a simular uma regularidade e segurança que não existem”, diz o presidente da autarquia, Cássio Coelho.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Ele observa que a medida que impede o uso dessas câmaras também proíbe a importação, o recebimento em doação, aluguel e a comercialização desse tipo de equipamento. “É importante que, antes de qualquer procedimento estético, o consumidor busque informações sobre o profissional, a regularidade do procedimento e a reputação do local, com isso poderá evitar transtornos”, completa.