Continua após publicidade

Caso do brigadeirão: perícia encontra morfina em corpo de empresário morto

Substância é o princípio ativo do remédio que a namorada de Luiz Marcelo Ormond comprou dias antes; também havia quantidades de Clonazepam

Por Da Redação
6 jun 2024, 12h30
Luiz-marcelo-ormond-julia-pimenta:
Luiz Marcelo Ormond e Julia Pimenta: namorada é acusada da morte de administrador de imóveis. (Internet/Reprodução)
Continua após publicidade

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) aponta que o administrador de imóveis Luiz Marcelo Ormond, suspeito de ter sido morto pela namorada com um brigadeirão envenenado, tinha no estômago resíduos de Clonazepam, 7-Aminoclonazepam, morfina e cafeína. O documento, obtido pelo Bom Dia Rio, da TV Globo, não especifica a quantidade dessas substâncias nem afirma se a presença delas causou a morte do empresário — apenas informa o que foi encontrado no trato estomacal. A polícia espera concluir o que matou Ormond nos próximos dias.

+ Com 200000 doses disponíveis, prefeitura mantém vacinação contra a gripe

A Polícia Civil acredita que ele morreu ao ingerir um brigadeirão com 60 comprimidos de Dimorf triturados. A morfina é o princípio ativo do remédio, de tarja-preta, indicado para o alívio de dores intensas, que a namorada, a psicóloga Júlia Andrade Carthemol Pimenta, comprou utilizando retenção da receita no dia 6 de maio. Ela apresentou pagou R$ 158 pelo medicamento. Os investigadores acreditam que Ormond morreu em 17 de maio, mas seu corpo foi encontrado no dia 21, em adiantado estado de decomposição, em seu apartamento.

O Clonazepam é um ansiolítico para o tratamento de distúrbios epilépticos e de pânico ou depressão. Já o 7-Aminoclonazepam é um metabólito, o resíduo que fica depois que o organismo aproveita a parte útil do remédio. Na necrópsia do corpo de Ormond, peritos já haviam encontrado um “líquido achocolatado” no estômago do empresário.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Até o momento, duas pessoas foram presas pelo crime: além de Júlia, que se entregou na noite de terça (4), e Suyany Breschak, a cigana apontada pela polícia como a mandante do crime. A investigação aponta que Júlia agiu a mando de Suyany. “A Júlia tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração pela Suyany”, destacou o delegado Marcos Buss, titular da 25ªDP (Engenho Novo). Segundo ele, a cigana instruiu a namorada de Ormond a comprar e a moer o Dimorf para acrescentar no brigadeirão. “A própria Suyany teria procurado informações sobre a aquisição de tal medicamento”, detalhou ele. Julia teria contraído uma dívida de R$ 600 mil com Suyany por trabalhos espirituais.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.