Palco do Brics, MAM recebe exposição de grandes artistas brasileiros
“A proposta arquitetônica, somada ao acervo, ajuda a explicar essa vocação”, diz a diretora-executiva da instituição, Yole Mendonça

Sete meses após sediar a Cúpula do G20, o Museu de Arte Moderna recebe agora os chefes de estado e autoridades dos onze países membros do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
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Totalmente reformado para o evento do ano passado, o MAM ficou ainda mais atraente para ser palco de reuniões globais de relevância, uma vocação que extrapola a cultura e vem de longe.
Desde a década de 1950 passaram por lá o III Seminário sobre a função educativa dos museus (1958), da Unesco; a 22ª Reunião Anual do FMI (1967); a Eco Art 92 (1992), por ocasião da Eco-92; e a Cimeira da América (1999), por exemplo.
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“A proposta arquitetônica, que dialoga com o espaço privilegiado que ele ocupa,somada ao acervo composto por nomes incontornáveis da arte brasileira, ajuda a explicar essa vocação”, diz a diretora-executiva da instituição, Yole Mendonça, que para a ocasião apresenta a exposição Brasil: Imagens e Formas, com obras de artistas do quilate de Portinari, Di Cavalcanti e Djanira, da Coleção Gilberto Chateaubriand (1925–2022), em comemoração ao seu centenário.
encontro que deve reunir cerca de 4 mil participantes de 40 delegações deve gerar um
impacto financeiro superior a R$ 23 milhões, pelas contas da prefeitura.da Coleção Gilberto Chateaubriand (1925-2022).
“É importante mostrar para os líderes mundiais a qualidade e a singularidade da nossa cultura”, destaca Yole.