Blocos fazem pressão, mas secretário de Saúde descarta carnaval de rua em abril
Segundo Daniel Soranz, o rastreamento de pessoas não vacinadas não pode ser feito neste tipo de cortejo
Diante do movimento de alguns blocos do Rio para pressionar o prefeito Eduardo Paes a rever a decisão do suspender o chamado carnaval de rua, depois que os desfiles das escolas de samba foram transferidos para abril, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, descartou a ideia nesta terça (1º).
+ Covid: com chegada de novo lote, vacinação infantil deve ser retomada na sexta
Embora com a oposição da “Sebastiana” – liga que reúne alguns dos mais tradicionais blocos de rua do Rio, como o “Simpatia é quase Amor” e “Suvaco do Cristo” -, havia uma expectativa de que, com o controle da ômicron e a liberação do espetáculo no Sambódromo, nos feriados de Tiradentes (21/4) e São Jorge (23/4), os festejos de rua também pudessem acontecer. Mas, segundo Soranz, o carnaval de rua dificulta o rastreamento de pessoas não vacinadas.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Apesar da falta de carnaval de rua, na quinta-feira (27), a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e a Riotur definiram que os ensaios técnicos do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí começam em março, com duas escolas por domingo, iniciando no dia 6 de março até 10 de abril.