Bienal do Livro bate recordes e editoras celebram aumento nas vendas

Crescimento chegou a até 78% no primeiro fim de semana do evento, que se estende até o dia 22 de junho

Por Da Redação
Atualizado em 16 jun 2025, 16h00 - Publicado em 16 jun 2025, 15h23
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Bienal do livro: ingressos esgotados no sábado (14)  (Bienal do livro/Divulgação)
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A multidão que esteve no Riocentro para o primeiro fim de semana da Bienal do Livro já ajudou a escrever uma história de sucesso nas vendas desta 22ª edição. Organizado pela GL events em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do Brasil registrou grande movimento, com ingressos esgotados no sábado (14) e muitas editoras reportando resultados consideravelmente superiores aos registrados na edição de 2023.

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A Rocco, por exemplo, comemora a melhor largada de sua história no evento: faturou 78% a mais do que nos três primeiros dias da Bienal de 2023. A editora alcançou, neste final de semana, praticamente metade do faturamento de toda última edição da cidade. Entre os mais vendidos estão Amanhecer na Colheita, de Suzanne Collins; Powerless, de Lauren Roberts; e A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. No sábado, a editora bateu recorde histórico de visitação em seu estande. “Os dois primeiros dias foram a melhor largada da nossa história na Bienal do Livro Rio. Alguns dos livros mais vendidos chegaram a esgotar e, já no sábado à noite, tivemos que puxar uma nova remessa de títulos que só estavam programados para recebermos na segunda. Especialmente “romantasias” e Clarice Lispector tiveram muita saída”, conta o diretor Comercial e de Marketing da Rocco, Bruno Zolotar.

A Sextante e a Arqueiro reportaram crescimento de 70% nas vendas em relação ao mesmo período da edição anterior. No estande da Arqueiro, três romances da italiana Ali Hazelwood dominaram as prateleiras, com Um amor problemático de verão liderando o ranking. Já na Sextante, os leitores se voltaram para títulos como A morte é um dia que vale a pena viver, de Ana Claudia Quintana Arantes, e Mistérios do Universo, de Manual do Mundo. A Intrínseca registrou alta de 63%, o Grupo Record cresceu 45%, a Globo Livros, 50%, e a Rocco relatou avanço de 42%.

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Entre as estreantes desta edição, a DarkSide, referência nos gêneros de true crime, terror e fantasia, vem chamando a atenção do público com filas constantes e grande movimentação em torno da imponente Casa Dark: um estande imersivo e interativo de 300m² que transporta os visitantes para universos temáticos cheios de mistério e criatividade. Segundo a editora, os títulos mais vendidos até o momento são Lady Killers, Wicked, Floriografia, Box Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, Box Monstros Reais, e O Colecionador.

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Na Intrínseca, a autora Lynn Painter conquistou o público com Sorte no amor, lançado durante o evento, e outros títulos que já somam 5 mil exemplares vendidos. “Estamos com o nosso maior estande da história e com 11 caixas que trabalham sem parar, isso garante uma experiência de compra bacana e rápida para os nossos leitores, mas o volume só cresce. A expectativa é que a gente encerre mais esse evento com muitos motivos para comemorar. Não só pelo faturamento, mas principalmente pela alegria de ver tanta gente jovem se interessando pelos livros que lançamos todos os anos”, diz Vanessa Oliveira, gerente de Marketing da editora.

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Na HarperCollins, os livros de colorir de Bobbie Goods ocuparam os primeiros lugares na preferência dos leitores. Clássica e sempre atual, Agatha Christie figura como a segunda autora mais vendida do estande. A editora já atingiu mais da metade do faturamento total que havia obtido durante toda a Bienal de 2023. Já no Grupo Editorial Record, o faturamento nos primeiros dias já cresceu 45% em relação à 2023. Os leitores buscaram principalmente títulos como A Biblioteca da Meia-Noite, de Matt Haig, e Tudo é Rio, de Carla Madeira. Na Cortez Editora, o destaque ficou por conta do educador Allan Pevirguladez, autor de dois dos títulos mais vendidos, com previsão de crescimento de até 10% nas vendas. O Grupo Editorial Aleph também cresceu 10% no faturamento, com boa performance de títulos como Condição Artificial e Eu Sou a Lenda.

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A Globo Livros já registra 50% de crescimento nas vendas, puxadas por títulos como Assistente do vilão, de Hannah Nicole Maehrer, e Uma janela sombria, de Rachel Gillig. E a Ediouro também apresentou desempenho consistente, com aumento de 23% nas vendas. A lista de mais vendidos inclui desde a Coleção Elo Monsters Books até o título Taylor Swift Style. Estreando na Bienal, o Grupo Elo Editorial, especializado em literatura infantil e juvenil, chamou atenção com livros como O Bebê Lê o Mundo e A Girafa que Comeu a Lua. A Editora Todavia, por sua vez, teve como campeões de venda os premiados Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior; A Vegetariana, de Han Kang; e Salvar o fogo, também de Itamar Vieira Júnior. Na VR Editora, o crescimento foi de 11% no período, impulsionada pelos volumes da série Diário de um Banana e por títulos como A Princesa e o Queijo Quente. A expectativa é encerrar o evento com um aumento total de 22% nas vendas.

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