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Beira-mar

Histórias e novidades sobre a sociedade carioca

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h04 - Publicado em 11 jul 2014, 21h22
Daryan Dornelles
Daryan Dornelles (Redação Veja rio/)
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Minha primeira vez

Aos 31 anos e com quase o mesmo tempo de carreira na TV, só agora Leandra Leal conquistou um dos mais importantes papéis da teledramaturgia brasileira: o de protagonista de uma novela no horário nobre. Diante do fracasso das mocinhas de duas produções anteriores, a Paloma de Amor à Vida (ou Pamonha, como foi apelidada pelo público) e a atual Helena de Em Família, ambas rebaixadas a coadjuvantes das tramas, a personagem encarnada pela atriz é a grande aposta do novelista Aguinaldo Silva para emplacar uma heroína de sucesso em Império, com estreia marcada para o dia 21. Uma missão que ela mesma reconhece ser difícil. “Já entrei em crise pensando se vai dar certo”, admite. “Mas uma novela tem 200 capítulos, então vai dar tempo de corrigir, se necessário”, diz a inquieta Leandra, que finaliza o documentário Divinas Divas e, no ano que vem, deve dirigir uma série sobre adolescentes no canal GNT.

Mick Jagger de batina

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Desta vez, o título de pé-frio não ficou só com o vocalista dos Rolling Stones. Nas rodinhas mais próximas dos altares, já se comenta que Mick Jagger teve ajuda involuntária do padre Jorjão, famoso pelas missas e cerimônias celebradas na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. No domingo (6), durante um batizado, o religioso encontrou Susana Werner e pediu a ela que entregasse ao marido, o goleiro da seleção, Júlio César, um rosário abençoado pelo papa Francisco. Não deu outra. O Brasil perdeu de goleada e, para piorar, a seleção argentina foi parar na final. Já tem gente maldosa falando que o presente, na verdade, foi o empurrãozinho que faltava para o escrete do país de origem do sumo pontífice se exibir no Maracanã.

Estratégia de alto risco

Veronica Peixoto/Divulgação
Veronica Peixoto/Divulgação ()
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Referência em música eletrônica, a carioca Miroir já figurou entre as melhores casas noturnas do mundo, segundo o ranking da revista inglesa DJ MAG. Mas, apesar da fama e do alto investimento em atrações internacionais, os sócios estão penando para manter a freguesia, formada inicialmente por jovens abonados da Zona Sul. Para tentar reverter a sangria de clientes, uma estratégia nada convencional foi adotada em um ramo de negócio que vive da imagem de luxo e exclusividade. Durante os dias do Mundial, um monomotor circulou pelas praias cariocas puxando uma faixa que fazia propaganda do local. “Há muito tempo já não vejo as mesmas pessoas que vinham antes. E agora começou a aparecer muito estrangeiro, então miramos nas areias lotadas”, justifica o ator e empresário Luciano Szafir, um dos donos do empreendimento, que não pretende apostar nesse tipo de marketing novamente. “Foi só um teste”, despista.

Ela esnobou os alemães

Anna Clara Carvalho
Anna Clara Carvalho ()

A DJ Lili Prohmann, que já abriu shows de cantoras como Maria Gadú e Vanessa da Mata, ficou famosa mesmo por comandar a festa Disritmia, na Pedra do Leme. Além de fazer sucesso entre os cariocas descolados, a moça caiu nas graças dos alemães depois de animar um evento promovido pelo Consulado da Alemanha naquele pedaço da orla. Embalados pelo desempenho da seleção-panzer de Joachim Löw, representantes da colônia teutônica daqui voltaram a procurá-la para discotecar em uma comemoração caso o Campeonato Mundial seja conquistado por Özil, Schweinsteiger e companhia. Ouviram um sonoro não. “Tenho ascendência germânica, mas jamais celebraria a vitória deles. Ainda mais depois do que fizeram com a gente, em nossa casa”, justifica Lili, que vai animar baladas em Londres. Bem longe dos arianos.

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De olho na tocha

Staff Images
Staff Images ()

Um dos pontos mais badalados do Rio durante a Copa, o Parque da Bola, montado em uma área de 23?000 metros quadrados no Jockey Club, na Gávea, atraiu cerca de 200?000 pessoas ao longo de um mês. Com o sucesso, os empresários Júlio Mariz e Duda Magalhães não tiveram dúvida em dar continuidade ao projeto. Uma versão semelhante do evento já está sendo preparada para a Olimpíada. Chamado de Parque dos Esportes, será três vezes maior e terá como destaque da programação oficinas sobre diversos esportes. “Muitos cariocas não sabem o que é badminton ou só viram esgrima na TV. É um grande mico não conhecer essas modalidades, especialmente para quem mora na cidade-sede”, afirma Mariz. Até lá, a dupla promete promover no local uma extensa programação em comemoração aos 450 anos do Rio.

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