Bandidos de outros estados vêm ao Rio para roubar no Carnaval, diz polícia

O domingo na delegacia do Catete foi de reunião de vítimas de furtos de celulares na Marina da Glória

Por Redação
12 fev 2025, 15h41
Furtos: o pré-carnaval já registra furtos em sequência nos eventos do Rio (Internet/Reprodução)
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No Rio, tão certo como o desfile dos blocos de carnaval é o roubo de celulares nos blocos, crime que já tem uma “indústria” criada pelos bandidos. Revistas, seguranças, câmeras e outros aparatos de prevenção funcionam de forma parcial, e não há grande eventos sem inúmeros celulares furtados em diferentes métodos de ação. Segundo a polícia, criminosos vem de outros estados e até países para aproveitar as aglomerações dos blocos.

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A Polícia Civil está investigando a atuação de quadrilhas com suspeitos em São Paulo, Goiânia, na Colômbia e no Peru. No Rock in Rio, por exemplo, um grupo de colombianos já foi preso por furtos. Pelos relatos, o golpe principal consiste na simulação de brigas para chamar a atenção e distrair as pessoas, enquanto integrantes do bando “fazem a limpa”.

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No início da semana, as redes sociais ficaram cheias de relatos de pessoas que perderam seus aparelhos celulares no evento Ensaios da Anitta, na Marina da Glória. A Polícia Militar chegou a fazer um vídeo com orientações para o público durante os eventos carnavalescos.

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A história de Júlio Ribeiro, de 34 anos, relatada ao jornal O Globo, é um bom desenho do drama vivido por muita gente. Ele acredita que foi furtado no banheiro do evento na Marina da Glória. “Tentei deixar ao máximo a bolsa próximo ao peito, mas, no momento em que fui ao banheiro, ela ficou de lado, na costela. Imagino que foi neste momento que tudo aconteceu. É tão rápido que a gente nem percebe”.

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O rapaz havia feito suas compras para o evento no aparelho, de comida e bebida no aplicativo, além do ingresso. Ele abandonou o show e foi para a 9ª DP (Catete), de onde andou mais de três quilômetros até a Igreja da Candelária à procura de um ônibus para sua casa em Jacarepaguá. “Comprei o ingresso há meses, mudei minha escala de trabalho e estava doido para ir ao show. No domingo, quando voltei à delegacia em busca do meu celular, encontrei várias pessoas na mesma situação. Parecia uma comunidade“.

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