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Bancada bolsonarista apresenta novo pedido de impeachment de Witzel

É mais um capítulo na "guerra" entre o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores contra o governador do estado, investigado na Operação Placebo

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 27 Maio 2020, 14h29 - Publicado em 27 Maio 2020, 14h29
Witzel
Operação Kichback: segundo o MPF, houve pagamento de vantagens indevidas no valor de R$53,37 milhões a empresários (Mauro Pimentel/AFP)
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A bancada bolsonarista na Alerj protocolou, na manhã desta quarta-feira (27), um novo pedido de impeachment contra Wilson Witzel (PSC), desta vez fundamentado por informações reveladas pela Operação Placebo da Polícia Federal – no dia anterior, o governador foi alvo de pedido de busca e apreensão para apurar indícios de desvios de recursos públicos emergenciais por causa da pandemia do coronavírus. O documento é assinado pelos deputados Doutor Serginho (Republicanos), Anderson Moraes (PSL), Alana Passos (PSL), Márcio Gualberto (PSL),  Renato Zaca (Sem partido) e Coronel Salema (PSD).

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Em fevereiro, Doutor Serginho, Anderson Moraes, Alana Passos, Márcio Gualberto e Renato Zaca haviam protocolado um pedido de impeachment por conta das suspeitas de uso de grampos ilegais para a elaboração de dossiês contra parlamentares da Casa Legislativa. O caso envolvendo supostos grampos e dossiês também é um dos inquéritos que corre contra Witzel no Superior Tribunal de Justiça.

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“O próprio ministro Benedito Gonçalves, do STJ, reconheceu que há indícios robustos de fraudes e que o governador Wilson Witzel está envolvido. É isso é crime, a Alerj precisa agir e peço que o presidente André Ceciliano coloque o pedido em votação o mais rápido possível”, disse Alana Passos (PSL).  Existem cinco pedidos de impedimento de Witzel nas mãos da mesa diretora da Alerj e, nos bastidores, há entendimento de que eles serão aglutinados ou um deles seguirá para o plenário. Embora tenha evitado comentar, Ceciliano afirmou que, diante das denúncias, a Assembleia “não ficará inerte”.

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