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Salvem as baleias: temporada provoca engarrafamento de embarcações para avistá-las

Muitas delas não seguem Manual de Boas Práticas em Interação com Mamíferos Marinhos do CMA-ICMBio, o que pode afastar os cetáceos, alerta biólogo

Por Paula Autran
16 ago 2024, 06h01
temporada das baleias
De camarote: cartilha para avistamento tem regras como a proibição de chegar a menos de 100 metros das baleias com o motor engrenado e especifica que só duas embarcações podem se aproximar por vez e por no máximo trinta minutos  (Ricardo Gomes/Divulgação)
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Verdadeiros engarrafamentos foram registrados nesta temporada das baleias. Não só de cetáceos, mas também de barcos apinhados de cariocas e turistas ávidos por avistá-­los passando pela nossa costa. O fluxo migratório no litoral brasileiro aumentou de 1 000 indivíduos, em 1988, para 30 000 atualmente, principalmente por causa da proibição à caça, determinada em 1986 pela Comissão Internacional das Baleias.

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Só no ano passado, entre junho e agosto, estima-se que quase 400 indivíduos passaram pelo Rio a caminho de Abrolhos, na Bahia, em busca de águas quentes para procriar. “No rastro dos cetáceos, cresceu exponencialmente a quantidade de embarcações não especializadas na atividade de avistamento, que é regulamentada no Manual de Boas Práticas em Interação com Mamíferos Marinhos do CMA-ICMBio”, chama a atenção Ricardo Gomes, do Instituto Mar Urbano.

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São barcos que nem sempre seguem a cartilha, com regras como a proibição de chegar a menos de 100 metros delas com o motor engrenado e que especifica que só duas embarcações podem se aproximar por vez e por no máximo trinta minutos. “Tem que respeitar, porque senão, no ano que vem, elas não voltam”, alerta o biólogo.

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