Baixo Gávea: veja como será o Brewteco, que abre onde era o Hipódromo
Botequim pé-limpo vai ser inaugurado em novembro, na esquina onde por 75 anos funcionou um dos mais tradicionais bares da cidade
Sai o toldo vermelho e a atmosfera com clima ninguém-é-de-ninguém, e entra uma varanda aberta para a Praça Santos Dumont, com 38 torneiras de chope e churrasqueira uruguaia. Assim vai ser a filial do Brewteco no Baixo Gávea, que abre as portas em meados de novembro na esquina onde funcionou por 75 anos o Hipódromo, bar ‘roots’ da Zona Sul, que fechou as portas no fim de julho.
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Projetado pelo escritório Tavares Duayer Arquitetura – que assina outras filiais do Brewteco e lojas da Reserva, Zerezes, além de restaurantes como Verdin e a cervejaria Hocus Pocus -, o bar vai seguir a identidade da rede, com piso em duas cores, câmaras frias e varanda de grandes proporções. As muitas torneiras de chope também fazem parte do projeto. “São 34 do lado de dentro e mais quatro viradas para a rua, onde serviremos acepipes de balcão, como polvo e lulas à vinagrete” contou a VEJA RIO o sócio Rafael Thomaz.
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Boas notícias para os órfãos do Hipódromo: a churrasqueira será mantida – uma reforma a transformará em parrilleira uruguaia -, e (rufem os tambores) garçons antigos, considerados o grande patrimônio do antigo Hipódromo, darão expediente na nova casa.
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Um deles é João de Deus Lopes, o Boi, que tinha 38 anos de bar e agora volta à ativa . Ele já está treinando em outra filial da rede e entra na equipe do Baixo Gávea quando o bar abrir as portas. Outro garçom-queridão, Lacerda, é uma ausência a ser sentida na nova brigada à frente das bandejas do botequim que aporta no BG em novembro. Não por falta de interesse dos novos donos do ponto. “Tentamos de tudo, mas ele optou por se aposentar”, conta Rafael Thomaz, que programou uma noite de despedida de Lacerda no bar. “Vai ser legal para ele rever os antigos clientes. O cara é muito querido”.