Caso João Rebello: Polícia diz que ex-ator mirim foi executado por engano
Investigadores já identificaram os dois criminosos estavam em uma moto e atiraram à queima-roupa contra o DJ em Trancoso
A Polícia Civil da Bahia informou nesta segunda (28) que identificou os dois suspeitos do assassinato do ex-ator mirim da Globo e DJ João Rebello Fernandes, de 45 anos. O crime ocorreu na noite de quinta (24), na Praça da Independência, no centro de Trancoso, destino turístico popular no extremo sul da Bahia onde o ator morava com a mulher. Os investigadores descartam a possibilidade de que João tivesse algum envolvimento com atividades criminosas. As autoridades ainda reforçaram que o rapaz foi morto por engano, visto que não tinha envolvimento com atividade criminosa.
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“Já há indicativo de autoria e as investigações apontam que ele teria sido morto por engano […] todas as medidas legais estão sendo adotadas. Oitivas e diligências estão em andamento e há equipes em campo buscando imagens que possam auxiliar na elucidação do caso”, diz um trecho do informe da Polícia Civil.
Testemunhas relataram que, na noite do crime, João foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. Eles se aproximaram e dispararam à queima-roupa contra o DJ, que estava em seu carro. A motocicleta utilizada no crime já foi localizada pela polícia na última sexta (25).
“Foi um crime muito brutal. Meu irmão não foi assaltado e levou um tiro, ele foi executado brutalmente”, declarou Maria Carol Rebello, irmã de João Rebello, em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo, nesta segunda (28). “Não existe uma faísca de um motivo de qualquer coisa que justifique que fizeram com ele”, acrescentou.
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O corpo de João Rebello foi velado no domingo (27), em cerimônia realizada no Rio de Janeiro. Parentes e amigos, como as atrizes Nivea Stelmann e Ana Paula Tabalipa, foram despedir do DJ.