Alerta: frequentadores denunciam assaltos na Praça Paris, na Glória
Estudante foi agredida a socos no local; bairros da região tiveram um aumento de 240,1% de furtos de celular em relação ao mesmo período de 2021
Assaltos frequentes vem preocupando frequentadores e moradores do entorno da Praça Paris, na Glória. O espaço – muito usado para o lazer de famílias, para a prática de esportes e para ensaios de músicos – apresenta sinais de abandono, como grades arrancadas, placas de monumentos roubadas e luminárias quebradas, o que deixa o local cada vez mais escuro. Na última quinta (25), a estudante Katlen Vitória foi cercada por criminosos, roubada e agredida.
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“Socos, vários socos. Não consigo dormir direito porque vem a imagem, então sempre começo a chorar e quando passo por aqui, começa a tremedeira e o choro”, contou a menina, que ficou com o braço machucado, ao RJ-TV. Seu namorado teve um ferimento na cabeça.
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), nos bairros Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória e Laranjeiras, houve 636 furtos de celular de janeiro a julho deste ano. O aumento é de 240,1% em relação ao mesmo período de 2021. No total, foram 1.962 furtos em geral – 838 a mais do que em 2021. Ainda de acordo com o ISP, a região também registrou 119 roubos apenas em julho. Desde o início do ano, foram quase 1.000 casos – um aumento de 12.2% em relação a 2021.
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“Começou com furtos simples e furtos por arrebatamento. Agora, são roubos diários. Criminosos cercam frequentadores, roubam seus pertences e fogem pelo gradeamento, aproveitando-se da falta de grades”, conta Anna Marcia, que faz parte de um bloco de carnaval que ensaia na Praça Paris. Ela acredita que a depredação do local fez com que o aumento de crimes no local fosse uma “consequência imediata”. Músicos também denunciam o “sumiço” da Guarda Municipal na região. Eles lembram que havia rondas frequentes, mas que não veem mais agentes no local há meses.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que agentes do 2º BPM (Botafogo) fizeram 12 prisões na Glória nos últimos seis meses e que faz “ações ostensivas diariamente, como rondas e abordagens” no bairro. A PM também cobrou dos moradores que denunciem crimes na região. A Rioluz e a Fundação Parques e Jardins não se manifestaram.