As melhores trilhas do Rio

Cercado por montanhas e florestas, o Rio tem opções de trilhas para todas as idades. Como recompensa para o esforço, paisagens de tirar o fôlego

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 jun 2017, 14h22 - Publicado em 3 out 2012, 13h15
Alexandre Macieira/Riotur
Alexandre Macieira/Riotur (Redação Veja rio/)
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A topografia peculiar do Rio – cercado por maciços rochosos e vegetação exuberante – faz da cidade uma das melhores do mundo para a prática de exercícios ao livre. Para quem deseja fazer alguma atividade física, as trilhas que cortam a mata atlântica carioca são uma excelente opção. Somente no Parque Nacional da Tijuca são 90 trilhas catalogadas, e um sem número de caminhos não registrados. Entre as recompensas para quem vence o percurso, estão cachoeiras e mirantes com visual de cair o queixo. Confira as melhores trilhas do Rio, divididas por região.

Parque Nacional da Tijuca

Com 3900 hectares, a floresta da Tijuca é dividida em quatro setores. O Parque Nacional compreende o setor A, onde as trilhas são mais sinalizadas e apresentam melhor estado de conservação. Monitorado por guardas municipais e policiado por rondas de carro diárias, o parque tem acesso pela Estrada da Cascatinha, no Alto da Boa Vista. Os caminhos contam identificação de usuários feita por guardas, assim como a presença de monitores ambientais, que percorrem as trilhas para remover árvores caídas e manter a sinalização eficiente. Abaixo, confira os caminhos mais populares do parque nacional.

Pico da Tijuca

Com acesso é feito pela localidade do Bom Retiro, demora 1 hora e 15 minutos para ser completado, e tem cerca de 2800 metros de extensão. No final, chega-se ao ponto mais alto do parque, que oferece vista de toda a cidade. A ressalva fica por conta da escadaria esculpida na pedra, que pode causar medo em usuários com medo de altura.

Pico Tijuca Mirim ou Tijuquinha

Usa-se a mesma trilha do Pico da Tijuca. Porém, ao final do percurso, é possível pegar um desvio sinalizado à esquerda. Como recompensa, a vista panorâmica da Zona Norte do Rio.

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Cachoeira das Almas

O início da trilha fica no restaurante Floresta e, bastante popular, essa trilha pode ser completada em apenas 25 minutos. O usuário também pode acessar a cachoeira através da Estrada Excelsior.

Pedra do Conde

Começa no estacionamento da Capela Mayrink. Tem 1 hora de duração e exige a escalada de uma pedra de 2 metros para chegar ao pico, de 819 metros de altura.

Bico do Papagaio

Considerada uma opção difícil, exige condicionamento físico. Seu início é no Bom Retiro, e demora-se 1h e 30 minutos de caminhada para percorrer 2300 metros de extensão. É o segundo ponto mais alto do parque, com vista para a Zona Oeste. Composto por grandes blocos de pedra, o cume fica a 990 metros de altitude.

Morro da Cocanha

Outra caminhada que sai do Bom Retiro, percorre 2400 metros e demora 1 hora para ser completado. A 970 metros de altitude, encanta o visual de frente para a Pedra da Gávea.

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Ricardo Zerrener/Riotur
Ricardo Zerrener/Riotur ()

Horto

Cachoeira do Chuveiro

Após passar pela Represa do Quebra, localizada à beira da Estrada Dona Castorina, o visitante pode seguir para essa bela queda d?água. Nela, a água cai entre dois paredões de pedra, e seu fluxo intenso funciona como uma massagem relaxante. O caminho é considerado leve e pode ser concluído em 15 minutos, mas exige esforço físico. Segundo frequentadores, a dificuldade reside em escalar pedras com o auxílio de correntes. Quando chove, estas tornam-se úmidas e escorregadias.

Morro da Urca

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Após percorrer 350 metros da Pista Cláudio Coutinho, também conhecida como Caminho Bem-te-vi, na Praia Vermelha, acesse a trilha que levará ao alto do Morro da Urca. Com grau de dificuldade moderado, a subida tem início um pouco íngreme e cansativo, mas melhora após metade do percurso. Pode ser concluída em 1h30 e possui mirantes com visual da Baía de Guanabara, Enseada de Botafogo e Niterói.

Camorim

No Parque Estadual da Pedra Branca, maior área verde do Rio, uma trilha leva o visitante ao Açude do Camorim. Com início próximo ao portão de entrada da sub-sede do núcleo Camorim, o caminho percorre o maciço rochoso rumo ao lago, situado a 400 metros de altitude. Considerado fácil e bem sinalizado, o trajeto exige, no entanto, 4 horas para ir e voltar. O banho no Açude do Camorim é proibido.

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