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Artistas que brilharam no primeiro Rock in Rio retornam na edição de 40 anos

Festival dá a largada em setembro trazendo novamente shows de Barão Vermelho, Ney Matogrosso e Paralamas do Sucesso, além de diversas novidades

Por Kamille Viola
16 ago 2024, 06h06
O primeiro de todos os shows: em janeiro de 1985, Ney Matogrosso abriu a edição de estreia do festival com a canção América do Sul e enfrentou a ira do público roqueiro
O primeiro de todos os shows: em janeiro de 1985, Ney Matogrosso abriu a edição de estreia do festival com a canção América do Sul e enfrentou a ira do público roqueiro (Marcos Hermes; Sebastião Marinho/Agência O Globo/Divulgação)
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Ainda estava claro quando Ney Matogrosso entrou no palco da histórica primeira edição do Rock in Rio, no dia 11 de janeiro de 1985, uma sexta-feira, às 18h. Com o corpo coberto de purpurina, tanga de pele de onça, maquiagem carregada nos olhos e penas de gavião-real na cabeça, começou o show de abertura do festival com a música América do Sul, que trazia os versos: “Deixa viver esses campos molhados de suor / Esse orgulho latino em cada olhar / Esse canto e essa aurora tropical”. Embora já tivesse mais de uma década de elogiada carreira, foi atacado por roqueiros extremados, que aguardavam, naquela mesma noite, os shows das bandas inglesas Whitesnake, Iron Maiden e Queen. “Jogaram ovos cozidos, que eles devem ter levado para comer. Eu chutei de volta neles e pronto, toquei meu barco, fiz meu show até o fim. Essas coisas não me fazem parar não, tá?”, frisa o artista de 83 anos em conversa com VEJA RIO. Ney é um dos três nomes que participaram da estreia do festival e que estarão na edição comemorativa de quarenta anos do Rock in Rio, ao lado dos Paralamas do Sucesso e do Barão Vermelho, entre 13 e 22 de setembro. Estar no palco, ainda mais no palco do mesmo festival, todo esse tempo depois, era algo que Ney jamais imaginaria. “Diziam que a minha voz não chegaria aos 40, e eu acreditei. Mas cheguei aos 40, aos 50, aos 60, aos 70, e nada mudou. Então está tudo certo, vou até onde der”, garante a atração do dia 21.

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Quarenta anos depois: o palco atual (à esq.) e o da primeira edição (à dir.), o maior do mundo à época, com 80 metros de boca de cena
Quarenta anos depois: o palco atual (à esq.) e o da primeira edição (à dir.), o maior do mundo à época, com 80 metros de boca de cena (Wesley Allen; Rock in Rio/Divulgação)

O festival, em breve um quarentão, já nasceu ambicioso: sua primeira edição, em Jacarepaguá, em janeiro de 1985, durou dez dias e contou com 31 estrelas, nacionais e internacionais, e o maior palco do mundo na época, com 80 metros de comprimento. A estrutura, batizada desde então de Cidade do Rock, foi toda construída do zero, em uma região então pouco povoada da Zona Oeste (onde anos mais tarde seria construída a Vila Olímpica da Rio 2016). Nomes como Queen, James Taylor e Yes viriam ao Brasil pela primeira vez. Os desafios eram muitos, e a descrença, maior ainda. Em uma reunião do idealizador do Rock in Rio, Roberto Medina, com George Benson, lenda do jazz, seis meses antes do evento, a equipe do músico duvidava que o festival fosse de fato ser realizado. “Você não vai fazer, isso não aconteceria nem fora do Brasil. Mas nós gostamos de você, então pode divulgar que o George Benson vai. Uma semana antes, a gente vai ao Rio. Se estiver tudo pronto, a gente faz. Se não estiver, processamos você”, ameaçaram. Tudo correu bem, o festival foi o sucesso que foi, mesmo em meio a dias de chuva e lama, e mudou o cenário de shows no país, tornando o Brasil destino obrigatório para diversos artistas estrangeiros. “Eu não podia imaginar que a gente fosse sair de importador para exportador. Hoje o Brasil é ponta de lança desse mercado, e falo isso não como realizador, mas com orgulho de brasileiro”, comemora Medina.

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Mudanças em curso: “Temos que saber apanhar e ter as nossas convicções. O sertanejo é a música mais tocada do Brasil, óbvio que tinha que ter espaço”, diz Roberto Medina
Mudanças em curso: “Temos que saber apanhar e ter as nossas convicções. O sertanejo é a música mais tocada do Brasil, óbvio que tinha que ter espaço”, diz Roberto Medina (Babi Otero/Divulgação)

Se muitos nomes consagrados se impressionaram com as dimensões do evento e fizeram no Rock in Rio apresentações que marcaram suas trajetórias (veja no fim do texto), para alguns artistas, ainda no começo de suas carreiras, aquela histórica primeira edição foi um momento-chave. Caso dos Paralamas do Sucesso, que haviam lançado no ano anterior o segundo álbum, O Passo do Lui (1984). O disco ia bem nas rádios locais, mas o festival levou a banda a outro patamar, consagrando-a nacionalmente. “A gente fazia um certo sucesso no eixo Rio-São Paulo e, depois do Rock in Rio, viajou o Brasil inteiro, fazendo dois shows por noite. Foi um negócio apoteótico”, lembra o baterista João Barone, que desde aquela época integra o grupo, ao lado do vocalista Herbert Vianna e do baixista Bi Ribeiro. “A celebração de quarenta anos passa pela nossa celebração também”, analisa. Reza a lenda que o empresário deles, José Fortes (que segue com o trio), ligava todo dia para Roberto Medina para que eles fossem escalados. Barone diz que não foi bem assim. “O Zé realmente foi atrás dele, e o Medina virou para ele e falou: ‘Ainda bem que você veio aqui, porque eu ia chamar os Paralamas’. A gente estava muito em evidência, com um disco recém-saído”, explica.

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Muita água rolou desde aqueles dez dias em janeiro de 1985. Uma das mudanças que mais chamam atenção hoje é o fato de que, na edição inaugural, havia uma grande diferença no tratamento dado aos artistas estrangeiros e aos brasileiros — que, por exemplo, se apresentaram com som muito mais baixo. Parte disso se explicava pela magnitude dos nomes que vieram para cá, como o Queen (e os pitis do vocalista Freddie Mercury nos bastidores que o digam). Mas havia também uma questão estrutural: o Brasil era defasado em relação aos Estados Unidos e à Europa em termos tecnológicos. Muitas vezes, os técnicos de som daqui sequer sabiam mexer nos equipamentos disponíveis. “Isso aconteceu com todos os artistas brasileiros e alguns internacionais, tá?”, pontua Maurício Barros, tecladista do Barão Vermelho, que na época tinha Cazuza à frente do vocal. O país volta e meia recebia artistas de fora, mas geralmente não estava na rota das grandes turnês. Além disso, um evento do tamanho do festival de Roberto Medina era algo grandioso até para os padrões internacionais, o que fez dele um divisor de águas no show business brasileiro. “Na fase pós-Rock in Rio foi que a coisa se profissionalizou mais. Algumas empresas passaram a comprar equipamentos do nível dos que existiam lá fora”, emenda o baterista Guto Goffi, outro que já integrava o Barão em 1985.

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Antes e depois: após o sucesso na edição de estreia do Rock in Rio (abaixo), os Paralamas viajaram o Brasil inteiro, fazendo dois shows por noite
Antes e depois: após o sucesso na edição de estreia do Rock in Rio (abaixo), os Paralamas viajaram o Brasil inteiro, fazendo dois shows por noite (Maurício Valladares; Jorge Rosenberg/Divulgação)

Entre a primeira e a segunda edição (que aconteceu no Maracanã), passaram-se seis anos: foi o tempo que Medina levou para quitar as dívidas do projeto, que, embora tenha sido um grande sucesso, não se bancou. Da segunda para a terceira, o hiato foi ainda maior: levou uma década para que o Rock in Rio voltasse a aportar na Cidade do Rock original, em 2001. Três anos depois, o evento começou seu processo de internacionalização, chegando a Lisboa, que já recebeu dez edições. Também teve três encarnações em Madri e mais uma em Las Vegas. A quarta edição carioca foi em 2011, já na atual Cidade do Rock (no Parque dos Atletas). E, desde então, a cada dois anos, volta ao seu berço — a única pausa foi em 2021, por conta da pandemia; depois disso, passou a ocorrer em anos pares. Em 2024, será a décima vez por aqui (veja mais números do evento no quadro). Para Medina, sua relação com o Rio é essencial para que o projeto seja como é. “Cada vez que eu viajo, percebo como o Rio é fantástico, é único, a gente só não descobriu e não tirou a visão turva que tem da cidade. A mídia dá um peso ao Rio de Janeiro que não é real, e aí você contagia o maior negócio que a cidade tem, que é o turismo. A gente é craque no conteúdo dele, que é o Carnaval, o Rock in Rio, o réveillon”, acredita ele. “Eu não estou querendo passar pano nos problemas que temos. Mas não é à toa que o Rio de Janeiro faz parte da minha marca. O Rio me empurra”, garante.

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Acompanhando as inúmeras mudanças que ocorreram na música e na sociedade nessas quatro décadas, o Rock in Rio não só cresceu, como mudou bastante (veja as novidades abaixo). Se o espaço original tinha 250 000 metros quadrados de área, hoje saltou para 385 000. O único palco da edição de estreia deu lugar aos sete do festival comemorativo de quarenta anos. De 31 artistas em 1985, serão 750 em 2024. E, seguindo a tendência da chamada “era da experiência” — conceito criado em 1998 pelos pesquisadores Joseph Pine e James Gilmore, da Universidade Harvard, de que as organizações deveriam “planejar eventos memoráveis para seus clientes” —, foi deixando de ser somente um festival de música para se tornar um verdadeiro parque de diversões em torno dela, com brinquedos, encontros inéditos no palco, um musical de criação própria que conta a história do projeto, área gourmet comandada por chef renomada, loja de produtos oficiais, feira de economia criativa, ambientes que imitam botecos cariocas, pubs ingleses e bistrôs franceses, e diversas atrações das marcas patrocinadoras. “A gente foi no paroxismo da entrega, porque não tem como você ver tudo o que acontece ali. E, mesmo com todo esse gigantismo, a gente não perde o detalhe: cada vez que você for à Cidade do Rock, vai ver o banheiro melhor, a cenografia mais interessante, mais produtos para olhar”, enumera Medina.

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Cazuza (à esq.) estava à frente do Barão Vermelho em 1985: o tecladista Maurício Barros (de óculos) destaca que o festival foi um divisor de águas
Cazuza (à esq.) estava à frente do Barão Vermelho em 1985: o tecladista Maurício Barros (de óculos) destaca que o festival foi um divisor de águas (Arquivo/Agência O Globo; Marcos Hermes/Divulgação)

Uma coisa que não mudou da edição de 1985 para cá, no entanto, é o fato de que há quem reclame de o Rock in Rio abrir espaço para outros gêneros além do que o batiza. Quando foram anunciados artistas de sertanejo para esta edição, pela primeira vez no festival, Roberto Medina foi parar nos assuntos mais mencionados da rede social X (antigo Twitter), e muitos dos comentários eram reclamações. Nada, no entanto, que o fizesse mudar suas escolhas. “Temos que saber apanhar e ter as nossas convicções. O sertanejo é a música mais tocada do Brasil, é óbvio que tinha que ter espaço”, diz. Hoje, felizmente, cenas como a hostilidade a Ney e a Erasmo Carlos, em 1985, a Lobão, em 1991, e a Carlinhos Brown, em 2001, não acontecem mais. “Acho que abrimos uns espaços nessas bolhas para a gente se encontrar. A música tem essa capacidade de unir os diferentes”, arrisca. Mas que não se pense que o rock no nome foi uma escolha aleatória. Em 1985, o Brasil estava saindo de um período de repressão, realizando, ainda que indireta, a primeira eleição de um presidente após a ditadura militar. O gênero, em ascensão no país naquele momento, simbolizava a vontade dos jovens de mudar o mundo. “Ele trazia essa ideia de contrapor-se ao que estava colocado. Para mim, nunca foi só um estilo de música: era uma bandeira de comportamento. Porque o Rock in Rio era disruptivo, assim como o rock”, resume Medina. E ele chega aos quarenta mantendo a boa forma.

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Eles fizeram história

Os shows mais marcantes na trajetória do festival

Queen, 1985
(Rock in Rio/Divulgação)

Queen, 1985
A banda liderada por Freddie Mercury se apresentou nos dias 11 e 18 de janeiro, com recorde de público no primeiro dia: 300 000 pessoas. Os shows foram marcantes não só para os brasileiros, mas também para o próprio Queen. O momento em que o público canta em coro Love of My Life foi recriada no filme Bohemian Rhapsody (2018), que conta a história do vocalista. Em Radio Ga Ga, a plateia acompanhou a canção com palmas sincronizadas, imitando o clipe da canção.

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James Taylor, 1985
Aos 36 anos, o americano vivia uma fase difícil, com a separação da cantora Carly Simon e a perda de dois amigos. Taylor voltou ao vício em drogas e foi parar, segundo o próprio, no fundo do poço. Pensando em se aposentar, recebeu o convite para o Rock in Rio. Após You’ve Got a Friend, cantada em coro pela plateia, “voltou aos trilhos”. Em outubro do mesmo ano, lançou novo álbum, com a música inspirada naquela noite, Only a Dream in Rio.

Guns N’ Roses, 1991
A banda de Axl Rose estava no auge, colhendo os frutos do sucesso do álbum Appetite for Destruction (1987) e da música Patience (1988). O grupo tocou em duas noites, reunindo seu maior público até então, 140 000 pessoas, no primeiro dia. Axl disse que o segundo show havia sido o mais divertido de sua vida e que desejava voltar no ano seguinte (o que aconteceu), dando início a uma história de amor do Guns com o país.

Cássia Eller, 2001
A cantora levantou a plateia com um repertório e uma atitude rock’n’roll. Além de clássicos de sua carreira, como Malandragem, O Segundo Sol, entre outros, ela apresentou releituras que agradaram aos roqueiros de plantão: Come Together, dos Beatles (quando mostrou os seios e contou com a participação da Nação Zumbi) e Smells Like Teen Spirit, em versão que rendeu elogios de Dave Grohl, baterista do Nirvana, que estava no festival para se apresentar com o Foo Fighters.

Stevie Wonder, 2011
Aos 61 anos, Mr. Wonder mostrou por que seu nome artístico traz a palavra “maravilha”, com um show impecável do início ao fim. Uma das primeiras músicas foi uma releitura de The Way You Make Me Feel, de Michael Jackson. Além de enfileirar hits, ele ainda contou com a participação de Janelle Monáe (em Superstition, no medley com Isn’t She Lovely) e homenageou o Brasil, cantando The Girl from Ipanema e Você Abusou, de Antonio Carlos e Jocafi.

Bruce Springsteen, 2013
Em um show de duas horas e quarenta minutos, com muita interação — como é de praxe em sua carreira —, “The Boss” já chegou jogando para a torcida, ao tocar Sociedade Alternativa, de Raul Seixas. Foram 26 músicas, com direito ao repertório do disco Born in the U.S.A. (1984) na íntegra. Durante o hit Dancing in the Dark, Springsteen chamou vários fãs ao palco, entre eles uma jovem que tocou violão com ele.

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Beyoncé, 2013
Beyoncé: show da cantora em 2013 foi um dos mais marcantes da história do festival (Raul Aragão/I Hate Flash/Divulgação)

Beyoncé, 2013
A diva encantou ao mostrar um show pop irretocável, parte da Mrs. Carter Show World Tour, com diversos hits, muitas trocas de roupas, um time de oito dançarinas e a banda formada só por mulheres. O momento que mais deslumbrou os brasileiros, no entanto, foi quando a cantora, usando body branco e shortinho jeans, recebeu dois dançarinos brasileiros e requebrou ao som de Passinho do Volante (Ah! Lelek Lek Lek), com direito até ao famoso quadradinho de oito.

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Novidades de 2024

Atrações que estreiam na Cidade do Rock de 13 a 22 de setembro

A Cidade do Rock está diferente: espaços inéditos estreiam em 2024
A Cidade do Rock está diferente: espaços inéditos estreiam em 2024 (Rock in Rio/Divulgação)

› Sinal do aumento de seu prestígio ao longo das edições do festival, o Palco Sunset, que surgiu em 2008 no Rock in Rio Lisboa, ganha mais protagonismo. Além de vir “turbinado”, com a boca de cena do mesmo tamanho que a do Palco Mundo, ele terá nova localização e espaço mais amplo para o público. Neste ano, nomes internacionais consagrados, como a cantora Mariah Carey e a banda Deep Purple, se apresentam por lá.

Global Village
Global Village: espaço é uma das novidades da edição comemorativa (Rock in Rio/Divulgação)

› Com cenografia inspirada em ícones arquitetônicos de todo o mundo, o Global Village irá ocupar 7 500 metros quadrados. Lá, haverá bares inspirados nos botecos cariocas, nos pubs ingleses e nos bistrôs franceses. O espaço dedicado ao Brasil faz homenagem ao Clube do Samba, fundado por João Nogueira, e foi desenvolvido em parceria com o filho do sambista, Diogo Nogueira.

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› O Club Lounge ficará a 200 metros do Palco Sunset, permitindo uma visão sem bloqueios das apresentações. Terá serviço gratuito de maquiagem, cabelo, tatuagem e massagem, além de um rooftop, espaço para descanso, elevador para PCDs, restaurante e bar com venda de cerveja e destilados. Ali, membros do Rock in Rio Club poderão participar de jantares preparados pelo chef Elia Schramm.

› Pela primeira vez, a Gourmet Square terá cardápio assinado por uma única chef: Heaven Delhaye, dos badalados D’Heaven, Heaven Cucina e Nonna Per Heaven, que promete releituras de clássicos da cozinha carioca. Lançada em 2017, a Gourmet Square é uma área de 2 000 metros quadrados, com capacidade para 2 700 pessoas e funcionamento das 14 horas às 3 da manhã.

› Outra novidade desta edição é o espaço exclusivo da Babilônia Feira Hype, evento itinerante de moda, arte e design que lançou marcas como Farm, Reserva e Via Mia e que levará cerca de 100 criadores para a nova Cidade do Rock. Criado em 1996 por Robert Guimarães e Fernando Molinari, o mercado brinca com o nome da Feira Hippie de Ipanema, já que a ideia era que ele fosse uma versão moderna do tradicional evento.

› O musical Sonhos, Lama e Rock and Roll vai passear pelas quatro décadas do Rock in Rio, contando os bastidores de sua realização. Com criação de Roberto Medina, produção musical de Zé Ricardo e concepção de Claudio Botelho e Charles Möeller, o espetáculo ocupará uma das arenas do festival e terá quatro apresentações por dia.

› O festival reuniu mais de 55 grandes artistas brasileiros para a gravação de uma música inédita, Deixa o Coração Falar, lançada nas plataformas digitais, que terá toda a renda revertida para as ONGs Ação da Cidadania e Gerando Falcões. Representantes de diferentes gêneros cantam na faixa, entre eles Alcione, Chitãozinho & Xororó, Frejat, Ivan Lins, Ivete Sangalo, Iza, Jão, Jorge Aragão, Ludmilla, Luísa Sonza e Margareth Menezes.

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