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Quem é a argentina que imitou macaco em roda de samba no Rio

Carolina de Palma é professora de música e apagou seus perfis nas redes sociais depois da repercussão do caso

Por Da Redação
23 jul 2024, 12h47
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Carolina de Palma: argentina é professora de música (Internet/Reprodução)
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Foi identificada nas redes sociais a argentina que, ao lado de um brasileiro, foi filmada imitando macacos em uma roda de samba na Praça Tiradentes, no Centro, na noite da última sexta (19). Ela se chama Carolina de Palma, é professora de música e apagou seus perfis após a repercussão do caso. Carolina e seu acompanhante, que mora no Rio, foram denunciados por racismo pela jornalista Jackeline Oliveira, que apresentou a gravação à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) na segunda (22).

+ Jovens que imitaram macacos em roda de samba são denunciados à polícia

Segundo a jornalista, a argentina é de Buenos Aires e estava no Rio para participar do Fórum Latino-americano de Educação Musical. “Nada ameniza o racismo. Ninguém, em país nenhum, vai entender que o racismo é uma coisa boba, uma brincadeira. Volto a dizer que o homem é brasileiro, está aqui no Rio de Janeiro e vai ser encontrado em alguma hora. A mulher não sei se já voltou para a Argentina, mas também não vai sumir. A gente vai continuar buscando e eu espero que a polícia faça o trabalho dela, localizando, responsabilizando e fazendo essas pessoas pagarem pelo crime e ato de racismo que cometeram”, disse Jackeline à TV Globo.

A jornalista contou ainda que inicialmente pensou que fosse uma dança, mas ao perceber o teor racista das imitações decidiu gravar a ação e informar os seguranças. No dia seguinte, ela postou o vídeo em suas redes sociais, e ao perceber a gravidade da situação, buscou apoio da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Municipal e de Wanderso Luna, idealizador da roda de samba “Pede Teresa”, para formalizar a denúncia.

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O Fórum Latino-americano de Educação Musical repudiou o ato, afirmando que os envolvidos não são associados ao Fladem Brasil e solicitou uma investigação pela seção brasileira do Fórum.

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