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De “roupa nova”: como ficaram os Arcos da Lapa após revitalização

Obras de manutenção do monumento e da região ao redor duraram seis meses, com orçamento aproximado de R$ 1,3 milhão

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jul 2022, 13h10 - Publicado em 11 jul 2022, 13h07

Após seis meses de obras, a revitalização dos Arcos da Lapa – um os grandes ícones da paisagem carioca – foi concluída pela Prefeitura do Rio na última sexta (8). Com orçamento em cerca de R$ 1,3 milhão, a manutenção incluiu serviços de raspagem, limpeza e caiação para recuperar o característico tom de branco do monumento. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), os arcos não recebiam obras há cinco anos.

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Sob supervisão da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria municipal de Conservação, as equipes começaram as obras retirando as pichações realizadas em vários pontos da construção, assim como o limo formado em alguns trechos da superfície, devido à umidade provocada pelas chuvas.

Alpinistas industriais também foram contratados para alcançar a parte superior da estrutura, a mais de 17 metros do chão, nos pontos em que os andaimes não podiam ser montados. As obras de revitalização foram realizadas de cima para baixo, nas duas faces da estrutura ao mesmo tempo. A parte mais próxima do chão, até dois metros de altura, ficou para o fim.

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A cor branca dos Arcos foi recuperada por meio da aplicação do cal virgem. Segundo especialistas, o produto permite que o monumento respire e não se deteriore por trás da pintura, ao contrário do efeito das tintas tradicionais. A técnica de caiação também é a mesma utilizada na construção do antigo aqueduto, que, como patrimônio histórico, precisa ter suas características originais conservadas.

Foto mostra agentes da prefeitura mudando pedras da rua em frente aos Arcos da Lapa
Conservação: região do entorno também recebeu mudanças (Seconserva/Divulgação)

Além da construção, a revitalização contemplou a região ao redor dos arcos. Foram recuperados também o pavimento da Praça Cardeal Câmara, o trecho da Ladeira de Santa Teresa próximo ao monumento e o passeio em pedras portuguesas do entorno. Outros dois painéis situados na Lapa do artista Selarón tiveram pichações removidas.

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O antigo Aqueduto da Carioca foi fundado em 1750, sendo a maior obra de engenharia realizada no Brasil no século XVIII. A construção feita em pedra e cal possui 270 metros de comprimento de 18 metros de altura, distribuídos em 42 arcos plenos.

O objetivo inicial do aqueduto era levar a água das nascentes do Rio Carioca até o chafariz do Largo da Carioca, a fim de abastecer a população da cidade. Desde 1896, os Arcos da Lapa fazem parte do trajeto do Bondinho de Santa Teresa.

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