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Após encalhar no Rio, 19 pinguins são socorridos e devolvidos ao mar

Os animais foram tratados e reabilitados para seguir na corrente oceânica rumo ao sul do continente

Por Redação
2 set 2024, 15h02
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Pinguins: com a saúde recuperada. animais foram devolvidos ao mar em ação inédita (Fabiano Veneza/SEAS/Divulgação)
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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou, na sexta (30), a soltura de 19 pinguins-de-Magalhães a 84 quilômetros da costa da cidade do Rio. Os animais, que estavam sob cuidados veterinários, continuarão o processo migratório em direção ao sul do continente, à região da Patagônia Chilena e Argentina. A ação aconteceu em parceria com a Marinha do Brasil, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com o Instituto BW. Ao todo, a operação mobilizou 42 profissionais, entre civis e militares.

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Dezenas de animais haviam encalhado na costa norte do estado entre os meses de julho e agosto, e receberam atendimento especializado pelo Instituto BW, um centro de recuperação de animais silvestres localizado na cidade de Araruama e autorizado pelo Inea, que acompanhou todo o processo.

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Os pinguins estavam em estado de saúde delicado, muitos indivíduos debilitados, hipotérmicos, com parasitas e apresentando patologias pulmonares. Assim que os animais foram recolhidos, receberam cuidados de hidratação, aquecimento e medicação, além de exames laboratoriais e de imagem. Do grupo inicial, alguns indivíduos não conseguiram sobreviver.

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Como a fase de vida dos animais atualmente é propícia para a migração, os mesmos foram reintroduzidos na natureza em uma corrente oceânica quente do Atlântico Sul, cujo movimento é paralelo à costa brasileira, em direção às colônias reprodutivas da espécie. O Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo), da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, foi o responsável pelo transporte seguro em alto mar dos animais.

A maioria dos pinguins liberados eram fêmeas, e todos eram jovens, nascidos ainda em 2024. Os animais foram recolhidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias, da Petrobras. A expectativa de vida da espécie é de 20 anos e, ao contrário da ideia popular, são indivíduos que precisam de calor. A recomendação é que, caso algum cidadão encontre com algum pinguim desta espécie, deve colocá-lo em uma caixa de papelão e acionar os órgãos ambientais.

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A presença de pinguins nas praias do sul e sudeste brasileiro é um fenômeno natural e migratório que ocorre durante o inverno.

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