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Coronavírus: apesar de decreto, comércio em comunidades continua aberto

Polícia Militar será a responsável pela fiscalização nas favelas e ainda aguarda a solicitação formal da prefeitura para estabelecer um planejamento

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 12 Maio 2020, 13h38 - Publicado em 12 Maio 2020, 12h29
Foto mostra favela
Saúde mental: violência gera prejuízos para a população em comunidades (EduLeite/ISTOCK)
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Considerado um “ponto chave” entre as comunidades cariocas no combate à propagação da Covid-19, a Rocinha continua com boa parte de seu comércio funcionando nesta terça-feira (12), apesar do decreto do prefeito Marcelo Crivella publicado no dia anterior. Papelarias, lojas de material de construção e de doces continuavam abertas hoje na parte da alta da favela, depois da “Curva do S” – o cenário é o mesmo no Vidigal. Somente farmácias e supermercados têm autorização para funcionar, de acordo com as novas restrições publicadas no Diário Oficial. A fiscalização, segundo Crivella, será feita pela Polícia Militar, e não se restringirá a comunidades com UPPs.

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A PM afirma que está aguardando “a solicitação formal” da prefeitura para estabelecer um planejamento adequado de ocupação. “O deslocamento dentro de uma comunidade não e tão simples assim”, diz o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess. Até o início da tarde desta terça-feira não havia nenhuma reunião marcada entre representantes do governo municipal e a PM. Em todas as favelas do Rio, os casos confirmados chegaram a 315, com 100 mortes. De acordo com o portal Covid nas Favelas, do Voz das Comunidades, a Rocinha vem em primeiro lugar nesta lista, com 92 casos e 36 óbitos. É seguida pela Maré (39 confirmações e 9 mortes).  

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