Alpinista que resgatou corpo de Juliana aceita vaquinha de brasileiros
Ele afirmou que pretende dividir a quantia arrecadada com colegas que ajudaram na empreitada e destinar parte da quantia ao reflorestamento local

O montanhista indonésio Agam comoveu o Brasil e recebeu uma onda de apoio nas redes sociais por liderar as buscas e o resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani. Ao lado da tradutora Sinta Stepani, o indonésio fez uma live na qual o público sugeriu a criação de uma vaquinha para dar suporte financeiro a ele. Comentários como “Vamos fazer uma vaquinha para ajudá-lo”e “Como podemos ajudar financeiramente?” pipocaram ao longo da transmissão.
+ Corpo de Juliana Marins é retirado de vulcão na Indonésia
A princípio, ele não quis compartilhar seus dados bancários; afirmou que “era o trabalho dele”, que ele havia ajudado “de coração”, sem esperar nada em troca. Como o público insistiu, ele acabou por ceder e afirmou que vai dividir a quantia que receber com os colegas que o ajudaram na empreitada. Ele disse ainda que parte da verba irá para o reflorestamento de áreas na Indonésia.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
A tradutora relatou que ele agradeceu a todos de coração e pediu desculpas por não ter conseguido trazer Juliana de volta viva. Ele disse que os resgates no Rinjani são os mais difíceis e afirmou que foi o máximo que conseguiu fazer”:
“Ele resistiu à ajuda, mas disse que plantará árvores com o dinheiro para melhorar o oxigênio da Indonésia”, relatou a tradutora.
Sinta Stepani postou um tutorial em seu perfil no Instagram detalhando como mandar doações em dinheiro para Agam. De acordo com a tradutora, a intenção é oferecer apoio para que ele “continue seus trabalhos em resgates”. Ela tomou a iniciativa após muitos brasileiros dizerem ter tido dificuldade para realizar transferências bancárias, pois a conta de Agam é no exterior.