Continua após publicidade

Adolescente denuncia injúria racial e homofobia de colegas no pH

À polícia, vítima relatou que quatro meninas o chamavam de “viado”, “preto” e “macaco”; agressões começaram no ano passado

Por Da Redação
5 set 2024, 17h27
injuria-racial-homofobia-colegio-ph
'Gay não opina aqui': denúnca de injúria racial e homofobia no colégio pH de Botafogo (Internet/Reprodução)
Continua após publicidade

Um estudante de 14 anos denunciou ter sido alvo de injúria racial e homofobia por parte de colegas de turma do Colégio pH, no campus de Botafogo, no Rio. Segundo o boletim de ocorrência, registrado no dia 9 de agosto, as agressões começaram no ano passado por meio de um grupo de WhatsApp. Após quase um mês, segundo a família do aluno, que está no 8º ano, a escola não tomou qualquer medida além de mudar a vítima de turma.

+ Queda de árvore: prefeitura recebe 10 pedidos de análise de risco por dia

Segundo o jornal O Globo, as agressões ao adolescente tiveram início cerca de três meses após ele começar a estudar no pH. À polícia, o estudante relatou que quatro meninas o chamavam de “viado” e dirigiam risadas e olhares em tom preconceituoso quando eram ditos termos como “preto” e “macaco”. Em prints de uma troca de mensagens, uma das alunas envolvidas no caso enviou uma figurinha no WhatsApp à vítima que dizia “gay não opina aqui”. Pelo que relatou a vítima, a jovem também chegou a dizer que ele “gosta de pênis e coisas masculinas”.

Outra aluna teria assumido que é “a maior homofóbica que existe com orgulho”, após chamá- lo de “viado”. Falas como “menino sexualmente suspeito”, além de risadas e olhares em tom preconceituosos também teriam sido direcionados à vítima quando eram ditos termos como “preto” e “macaco”.

Continua após a publicidade

+ Arara resgatada em São Conrado dá sinais de que é domesticada

De acordo com a família do aluno agredido, por diversas vezes a coordenadora pedagógica do colégio teria sido procurada, mas em nenhum momento uma reunião com os pais das alunas que teriam proferido os ataques foi agendada – o que a instituição nega.

“Os ataques são recorrentes, meu sobrinho perdeu a vontade de estudar. No começo desse ano ele queria mudar de escola e foi aí que descobrimos os ataques. Como nada foi feito de forma efetiva, recorremos à polícia”, disse ao Globo a tia do estudante, Sheila de Paula.

Continua após a publicidade

A tia do jovem contou ainda que o sobrinho sofreu constrangimento com a troca de turma, visto que os novos colegas souberam o motivo pelo qual ele foi transferido. Segundo a família, já houve episódios em que o estudante chegou chorando em casa devido às falas preconceituosas. Este ano, ele precisou começar acompanhando psicológico.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Procurado pelo jornal, o Colégio pH informou que “repudia qualquer atitude discriminatória” e que “se reuniu com os envolvidos e seus familiares a fim de garantir todas as medidas necessárias para que o respeito e a igualdade sempre prevaleçam”.

Continua após a publicidade
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.