Academia em Copacabana onde jovem morreu é interditada pela polícia
Médico que também treinava no local tentou socorrê-la, mas foi informado de que o estabelecimento não possuía desfibrilador, o que é obrigatório por lei

A Polícia Civil interditou, nesta quarta (21), uma academia de ginástica na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, após a morte de uma aluna de 22 anos. A estudante de Relações Internacionais da UFRJ Dayane de Jesus fazia exercícios no local por volta das 19h de terça (20) quando sofreu um mal súbito e morreu. Câmeras de segurança do espaço mostraram toda a cena. Um médico que também treinava no local tentou socorrê-la, solicitou um desfibrilador, mas foi informado de que o estabelecimento não possuía o aparelho, o que foi constatado na perícia realizada por agentes da 12ª DP (Copacabana).
+ Decreto que proíbe músicas nas praias é ilegal? Entenda
O aparelho é obrigatório não só em academias, mas em estádios, aeroportos e outros espaços frequentados por um grande número de pessoas na cidade do Rio. Segundo a Lei Municipal nº 7.259/2022, também é preciso garantir que os funcionários desses estabelecimentos estejam treinados para utilizá-lo em caso de emergência. A medida destaca o quanto o acesso imediato ao aparelho, em casos de emergência cardíaca, pode ser crucial para salvar uma vida.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Além de analisar a conduta da academia, a Polícia Civil também apura se Dayane tinha histórico de problemas cardíacos. O inquérito aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para apontar a causa da morte e esclarecer se algum fator preexistente pode ter contribuído para o mal súbito.