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Com 25 mortos, operação na Vila Cruzeiro é a segunda mais letal do Rio

Ação fica atrás apenas da chacina no Jacarezinho, que causou 28 mortes em maio do ano passado

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 Maio 2022, 13h12 - Publicado em 25 Maio 2022, 13h09
Foto mostra policiais em operação
Chacina: mais seis atingidos ainda estão em unidades de saúde (PMERJ/Reprodução)
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Subiu para 25 o número de mortos na Vila Cruzeiro, na Penha, durante a operação policial realizada por mais de 10 horas nesta terça (24). Com este índice, a operação já é considerada a segunda mais letal do Rio, atrás somente da chacina no Jacarezinho, que deixou 28 mortos em maio de 2021. A ação foi realizada por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) com objetivo de prender líderes de facção criminosa.

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Mais dois óbitos foram registrados na madrugada de quarta (25) de pacientes internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde foram notificadas 23 mortes. A última foi informada pela UPA do Alemão, um menor de idade sem identificação que já chegou morto à unidade. Os corpos têm sido encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da Secretaria de Estado de Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, a maior parte das mortes foram de suspeitos.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, quatro pessoas ainda permanecem no Getúlio Vargas, uma delas em estado grave. Há ainda um internado na UPA do presídio de Bangu e outro atendido no Hospital Municipal Salgado Filho.

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Entre os mortos, está a cabelereira Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos, que estava em casa quando foi atingida por uma bala perdida, na Chatuba, comunidade vizinha à Vila Cruzeiro. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, com este ocorrido, sobe para 45 o número vítimas de bala perdida no Grande Rio em 2022, com o total de oito mortes. 

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já abriram procedimentos na terça (24) para apurar as “circunstâncias das mortes” causadas na operação

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No dia 11 de fevereiro, outra operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a Polícia Militar já havia deixado nove mortos na Vila Cruzeiro.

Repercussão

Nas redes sociais, a chacina ganhou repercussão e questionamentos. Não existe “operação policial” quando contamos 22 mortes. O nome disso é matança, chacina, extermínio. Ou alguém já leu alguma manchete com 22 mortes no Leblon?”, tuitou a cantora e compositora Teresa Cristina. 

https://twitter.com/TeresaCristina/status/1529209410509209607?s=20&t=xLfuF3LswRbfPPntdMkUnQ

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https://twitter.com/brunoferreiraeu/status/1529237345928724480?s=20&t=xLfuF3LswRbfPPntdMkUnQ

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No seu perfil da rede social, o governador do Rio, Cláudio Castro, defendeu a operação. “Quem aponta uma arma contra a polícia está apontando uma arma contra toda sociedade. Isso jamais vamos tolerar. Eu luto por um Rio de paz. Toda morte é lamentável, mas todos sabemos que nossas responsabilidades impõem que estejamos preparados para o confronto.”, escreveu em publicação.

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https://twitter.com/claudiocastroRJ/status/1529242121932222465?s=20&t=xLfuF3LswRbfPPntdMkUnQ

A ação, que resultou também na apreensão de apreensão 30 veículos roubados, 13 fuzis, 4 pistolas, 12 granadas, além de drogas, também foi aplaudida pelo presidente Jair Bolsonaro.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1529273753112391689?s=20&t=xLfuF3LswRbfPPntdMkUnQ

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