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Por Gilberto Ururahy, médico
Especialista em medicina preventiva
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Enquanto a vacina não chega ao seu braço, o jeito é se mexer!

Coronavírus comprovou que o sedentarismo é um perigo para a saúde

Por Gilberto Ururahy
Atualizado em 2 fev 2021, 12h58 - Publicado em 2 fev 2021, 10h34

De todos os fatores já conhecidos pela ciência como agravadores da Covid-19, os mais preocupantes são as doenças crônicas como diabetes, hipertensão, enfisema e câncer. A melhor forma de se manter distante de todas essas doenças é adotar um estilo de vida saudável, ou seja, alimentação equilibrada, sono regenerador e, o mais importante: prática de exercícios físicos. Então, enquanto a vacina não chega ao seu braço, mexa-se!

A distância do sedentarismo ajuda no combate à depressão, na manutenção de peso, na melhora do humor, da libido, da disposição física e da imunidade, tão importante em um momento de pandemia. Mas não é só isso: pesquisa da Faculdade de Medicina da USP concluiu que a atividade regular, mesmo que apenas meia hora por dia, ajuda a evitar as internações por Covid-19 em até 35% dos casos.

Em tempos em que a recomendação é evitar aglomeração em ambientes fechados, nossa cidade é uma verdadeira academia a céu aberto: bicicleta, corrida, natação, musculação, patins, beach tênis, vôlei de praia… são muitos os esportes que podem ser praticados no Rio, todos de graça! Só é sedentário quem quer. E com toda a informação que possuímos, o sedentarismo não é uma opção inteligente.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto principal fator de risco de morte em todo o mundo, mais letal, inclusive, que o hábito de fumar. A ausência de exercícios físicos regulares é um perigoso hábito de vida, que hoje se observa desde crianças até os mais idosos. Em palestra na MedRio no começo de janeiro, Eduardo Saad, cardiologista dos hospitais Pró-Cardíaco e Samaritano, foi categórico em afirmar que o sedentarismo é o maior inimigo do coração.

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É importante ressaltar que passear com o cachorro ou subir escadas são atividades físicas, mas não exercícios físicos. Seus resultados são limitados. Exercícios físicos são uma sequência de movimentos executados de forma planejada e com um determinado objetivo a ser atingido. Uma caminhada com tempo e distância programados, por exemplo, é um exercício físico, pois tem um objetivo, que pode ser emagrecer. Sendo assim, vamos deixar claro que aquela pelada a cada quinze dias com os amigos não conta como exercício físico, ok?

Faça como muitos cariocas que já adotaram as ruas do Rio e suas belezas naturais como uma academia, descubra qual exercício mais o agrada e… mexa-se!

Gilberto Ururahy é médico há 40 anos, com longa atuação em Medicina Preventiva. É diretor da MedRio Check-up, líder brasileira em check-up médico. É detentor da Medalha da Academia Nacional de Medicina da França e autor de três livros: “Como se tornar um bom estressado” (Editora Salamandra), “O cérebro emocional” (Editora Rocco) e “Emoções e saúde” (Editora Rocco).

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