Xuxa e o veganismo, robôs e IA: as discussões da Rio Innovation Week
Apresentadora atraiu multidão nesta sexta (6), último dia de evento, que levou ainda nomes como Anitta e Luciano Huck para falar sobre inovação
A participação de Xuxa na Rio Innovation Week, no Pier Mauá, causou tumulto nesta sexta (6), último dia do evento. Uma multidão, reunida para ver a apresentadora, gritava para a loura enquanto a aguardava: “Xuxa, cadê você? Eu vim aqui só pra que ver!”.
A eterna Rainha dos Baixinhos foi atração do painel O Futuro é Vegano, em que contou ao jornalista Guilherme Samora como aderiu à prática, ressaltou como o estilo de vida garante a sobrevivência do planeta e como melhorou sua própria vida.
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Ela chegou acompanhada da cachorrinha Doralice e disse que a alimentação à base de plantas e indústrias que se preocupam com o meio ambiente são o futuro. “Não é apenas sobre o que estamos comendo, mas pensar no futuro com mais carinho no nosso planeta”, defendeu. “Pensar na natureza é quase um pedido de socorro, já que o aquecimento global é uma realidade, e não uma incerteza”, completou.
Xuxa contou que nunca deu carne à filha, Sasha. “Um dia ela quis provar, comeu e se sentiu muito mal. Fiquei feliz por ela não ter continuado com isso”, afirmou ela, que revelou como se sentiria se, no futuro, um neto quisesse comer carne.
“Ficaria chateada, porque Sasha e eu somos veganas, assim como Junno [marido da apresentador], mas respeitaria e aceitaria, claro. Quando falamos em alimentação vegana, é muito difícil, mas mudar os hábitos é preciso. Ficam chateados quando falamos, argumentam que gostam de comer, mas ninguém está falando para deixarem de comer, mas, sim, diminuir o consumo, porque é uma necessidade”, argumentou.
A terceira edição do evento, que começou na terça (3), teve mais de 1 800 palestrantes em quatro dias de programação. Ainda entre seus destaques, estiveram as presenças de Anitta, Luciano Huck, Rodrigo Santoro, do filósofo camaronês Achille Mbembe, da ativista moçambicana Graça Machel, do americano Marc Randolph (um dos fundadores da Netflix) e do suíço Alex Osterwalder, inventor do Business Model Canvas.
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Também caíram nas graças do públicos os robôs, em várias funções: o garçom Nik, que é capaz de carregar bandejas e pequenos objetos, além de interagir com clientes; o “cão” Scooby, que até dá a patinha para humanos e é usado em universidades para o aprendizado de alunos de informática e robótica; o recepcionista Buddy, que guia os visitantes, oferece orientações e os acompanha em outros ambientes; e o mestre de cerimônias Tito, que até apresentou palestrantes no palco principal.
Um dos temas mais discutidos do momento, a inteligência artificial foi assunto de pelo menos 25 painéis, em que foram abordados o uso da tecnologia no mundo empresarial, na educação, na sustentabilidade, na indústria, em museus, no audiviosual, na produção cultural em geral, na saúde e na exploração do universo, entre outros debates.
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