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Quem foi Lorna Washington, lendária drag queen morta nesta segunda (30)

Artista fez história nos anos 80 e 90, se apresentando em boates famosas e se engajando no ativismo em prol das pessoas com HIV

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 out 2023, 18h41 - Publicado em 30 out 2023, 12h10

Morreu na madrugada desta segunda (30) no Rio a lendária drag Lorna Washington, aos 61 anos. A notícia foi confirmada por Rene Júnior, vice-presidente do Grupo Pela Vidda. Lorna teve um infarto, chegou a ser levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Tijuca, mas não resistiu.

Fora dos palcos, ela era Celso Paulino Maciel, que passou a ser chamado pelo nome de seu personagem mais famoso. Lorna fez história nos anos 80 e 90, se apresentando em boates famosas, como Papagaio, Incontrus e Le Boy. Por sua versatilidade, ao encarnar os mais diversos papéis, era considerada a Fernanda Montenegro do mundo drag.

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Ela sofria de diabetes e, em consequência da doença, desenvolveu uma osteomielite, que a levou a usar andador e, mais tarde, cadeira de rodas. De acordo com o G1, Lorna se recuperava de uma parada cardíaca, sofrida no ano passado, que causou perda parcial de audição, e fazia hemodiálise três vezes por semana.

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A artista também ficou conhecida pelo ativismo pelos direitos das pessoas com HIV. No início da epidemia da Aids no Brasil, se engajou na causa, realizando shows beneficentes e trabalho voluntário com pacientes. No ano passado,  a drag foi homenageada na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) com o Prêmio Cidadania, dedicado a pessoas que promovem os direitos de cidadania e a cultura LGBTQIAP+.

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Em 2016, ela foi retratada no documentário Lorna Washington: Sobrevivendo a Supostas Perdas, de Leonardo Menezes e Rian Córdova. Em julho deste ano, foi homenageada na boate Pink Flamingo, em Copacabana, na Semana do Orgulho. O momento foi a última postagem de seu Instagram.

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