“Descobri que política não é a minha praia”, diz Regina Duarte, reclusa
No lançamento do novo livro de Boni, a antiga 'namoradinha do Brasil' negou ressentimentos em relação a outros atores e à TV Globo
Apesar de ainda se considerar defensora ferrenha do ex-presidente Jair Bolsonaro, a atriz e ex-secretária de Cultura Regina Duarte diz que não voltaria à política. Em entrevista ao portal F5 no lançamento do livro O Lado B de Boni, de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, que comandou a TV Globo em seus tempos áureos, a artista de 77 anos abriu o coração: “Estou leve e tenho certeza de que foi uma experiência importantíssima, mas não repetiria. Foram 74 dias suficientes para me mostrar que não era, e nem é, a minha praia. Absolutamente. Na verdade, tenho pena de quem frequenta essa praia. Não é fácil. Então, estou fora e feliz. Aprendi muito.”
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A antiga ‘namoradinha do Brasil’ negou ressentimentos em relação a outros atores e à TV Globo. “Fui bem feliz lá, tive muitas oportunidades e muita sorte também porque naquela época tinham outras grandes atrizes na minha faixa etária e eles acreditaram em mim. Foi uma relação de mão dupla e só tenho gratidão”, disse a veterana, que vê com bons olhos o remake da novela Vale Tudo, que protagonizou há 36 anos, e ainda elogio Taís Araújo, cotada para interpretar Raquel, papel defendido por Regina na versão original.
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Quando perguntada se voltaria à telinha, a atriz pensa e repensa. “É um trabalho muito exaustivo e estou tão feliz sem poder ter que decorar textos e mais textos (risos). Para quem faz os papéis principais são calhamaços e calhamaços de textos… Quem sabe uma pontinha, uma aparição ou uma participação bem pequena?
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A ex-diva da TV brasileira vem se dedicando às colagens artísticas. “Me absorve numa paixão alucinante e tem sido um prazer enorme acordar cedo, recolher os papelões nas ruas para fazer meus quadros de colagens botânica. Faço para chamar a atenção das pessoas sobre a importância da natureza. Também continuo pintando os meus quadros”, afirmou, categórica, mostrando que os tempos de protagonista de novelas ficaram, mesmo, num passado pré-política.