Em noite de gala, os catorze Cariocas do Ano são premiados
Em cerimônia no Roxy Dinner Show, a 19ª edição do prêmio de VEJA RIO laureou personalidades de diversas áreas
Emoção, orgulho e discursos potentes deram o tom da cerimônia da 19ª edição do prêmio Cariocas do Ano, realizado no dia 16 de dezembro, no Roxy Dinner Show, em Copacabana.
Sob comando de Fernanda Thedim, editora-chefe de VEJA RIO, e Bruno Chateaubriand, colunista da publicação, catorze cariocas — de nascimento ou por adoção — foram homenageados.
Apesar das diferentes áreas de atuação, eles têm, em comum, o amor pela cidade.
A abertura ficou a cargo de Mauricio Lima, CEO da Editora Abril. “Nunca deixamos de acreditar no potencial do Rio”, resumiu.
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À frente do estudo que desenvolveu uma substância capaz de reverter lesões recentes na medula, a bióloga e professora da UFRJ Tatiana Coelho de Sampaio foi a primeira a ser laureada.
“Confesso que a rotina no laboratório é mais fácil, mas esse reconhecimento é uma oportunidade de divulgar o trabalho da universidade”, afirmou.
Na cultura, a vencedora foi Ilda Santiago, diretora-executiva do Festival do Rio, que recebeu o prêmio das mãos do presidente da Light Vinicius Roriz, enquanto Andrucha Waddington levantou o troféu na categoria cinema.
Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, foi o laureado em negócios, e a empresária Paula Lavigne em ativismo. Ela conseguiu mobilizar, em tempo recorde, a classe artística e a sociedade civil para cobrar políticos contra as PECs da blindagem e da dosimetria.
A postura incansável de Paula, aliás, foi citada por outros vencedores, como Xande de Pilares, eleito na categoria música, e Debora Bloch, a Carioca do Ano na televisão, por sua magnética Odete Roitman.
“O artista sempre espera o apoio do público, mas nunca sabe se realmente virá. Isso aconteceu em Vale Tudo”, refletiu a atriz. “Os contrastes do Rio são inspiração para a minha obra”, observou Beatriz Milhazes, Carioca do Ano nas artes plásticas.
Celebrando seis décadas de carreira, Zezé Motta venceu na categoria teatro e destacou que vida de artista “não é só glamour.”
No assunto meio ambiente, Alexandre Bianchini, vice-presidente da Aegea, que detém a Águas do Rio, foi destaque pelo projeto de despoluição da Baía de Guanabara. “Um dos principais pontos do trabalho é levar dignidade à população vulnerável”, afirmou.
Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, que organizou a Maratona do Rio, premiado na categoria eventos, foi chamado ao palco pelo secretário do Governo do Rio Igor Marques.
Momentos comoventes não faltaram, a exemplo da homenagem póstuma à cantora Preta Gil (1974-2025), representada pela amiga Jude Paulla, e do pungente discurso do sargento Henrique Bruto, promovido por bravura após resgatar uma mulher que se afogava no mar de Itacoatiara.
E a plateia do Roxy Dinner Show entoou o hino do Flamengo quando o diretor-geral do clube, Paulo Dutra, subiu ao palco para receber o troféu em nome do time. Que venham as histórias inspiradoras de 2026.
CARIOCAS DO ANO 2025 é uma realização de VEJA RIO com patrocínio de Light e Alerj, apoio institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro e parceria de Salton e Castas Importadora.
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