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Morre Rosa Magalhães, a carnavalesca que mais ganhou títulos na Sapucaí

Ao longo de cinco décadas de carreira, a Professora, como era chamada por colegas, acumulou seis títulos na Passarela do Samba

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2024, 11h34 - Publicado em 26 jul 2024, 11h23
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    Rosa Magalhães: carnavalesca também ganhou um Emmy pelo trabalho como figurinista nos jogos Pan-Americanos (./Reprodução)

    A carnavalesca Rosa Magalhães, maior campeã da história da Sapucaí, morreu na noite desta quinta (25), vítima de um infarto.

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    Ao longo de cinco décadas de carreira, a Professora, como era chamada por colegas, acumulou seis títulos na Marquês de Sapucaí. O primeiro deles foi com a Imperatriz Leopoldinense, em 1994, com o enredo Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e Tabajeres. 

    À frente da agremiação de Ramos ela conquistou mais quatro carnavais no Grupo Especial, em 1995, 1999, 2000 e 2001. O último título foi com a Vila Isabel, em 2013, ao som do icônico samba Festa no Arraiá.

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    Em 1982, ainda pré-Sambódromo, ela foi campeã pela primeira vez, com Bum Bum Paticumbum Prugurundum, que desenvolveu para o Império Serrano, à época no grupo 1A, ao lado de Lícia Lacerda.

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    Rosa começou a carreira como assistente de Fernando Pamplona, em 1970, no Salgueiro. Já no ano seguinte, a escola foi campeã.

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    Cinco anos mais tarde, a dupla se repetiu e levou à Sapucaí com o Ti-Ti-Ti do Sapoti, garantindo à Estácio o quarto lugar na disputa.

    Seu último Carnaval foi com a Paraíso do Tuiuti, em 2023, quando ficou em oitavo lugar.

    Ela tinha o hábito de desfilar discretamente em um dos carros alegóricos, sem chamar a atenção.

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    Artista plástica graduada em pintura, cenografia e indumentária e ex-professora da Escola de Belas Artes da UFRJ, Rosa também venceu um Emmy na categoria figurino pelo trabalho na abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.

    E, em 2016, a carnavalesca foi responsável pela cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio, com Martinho da Vila cantando Carinhoso e, claro, muito samba no repertório.

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    “Perdemos uma das mentes mais brilhantes da nossa maior manifestação cultural. A história de Rosa Magalhães se confunde com a do próprio carnaval. De um jeito único, ela encantou a todos nós com sua capacidade de materializar sonhos na avenida, de contar histórias de um jeito único e emocionar quem assistia”, lamentou o prefeito Eduardo Paes no X.


    O velório de Rosa Magalhães será aberto ao público, nesta sexta (26), a partir das 12h, no Palácio da Cidade. Em seguida, o sepultamento, no cemitério São João Batista, em Botafogo, será restrito a amigos e familiares.

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