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Morre Anamaria Carvalho, a “Mulher de Branco”, figura mítica de Ipanema

Conhecida por perambular nas ruas do bairro, ela foi musa e cantora da bossa nova, tendo sido casada com o cantor Marcos Valle

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 ago 2023, 14h39

Morreu nesta quinta (3), no Rio, Anamaria Teixeira de Carvalho, conhecida como a Mulher de Branco de Ipanema, aos 75 anos. A causa não foi divulgada. Musa da bossa nova, anos mais tarde ela ficou conhecida por ser vista perambulando pelas ruas do bairro, embora tivesse sua casa.

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Filha do radialista e jornalista Luís de Carvalho, ela nasceu em 15 de setembro de 1947 e começou a cantar na adolescência, tendo enveredado pela bossa nova quando o movimento surgiu. Foi casada com o cantor e compositor Marcos Valle, entre 1965 a 1969, quando eles viveram em Los Angeles, Califórnia, ambos integrando o grupo Brasil 65, de Sergio Mendes.

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Anamaria também participou da gravação do álbum Samba ’68, de Marcos Valle, que tem uma faixa dedicada a ela: Crickets Sing For Anamaria. Após a separação, ela seguiu cantando, tendo lançado o compacto Arembip I (1974), sob o nome artístico de Orianamaria, com três músicas: Rebuliço, Suco de Tomate Frio e Movimento no Ar.

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Marcos Valle se manifestou em suas redes sociais sobre a morte da ex-esposa, contando que o irmão de Ana Maria, Luiz Carlos, havia confirmado o ocorrido. “Anamaria e eu fomos casados por 4 anos, ainda muito jovens. Nós nos casamos quando eu tinha 21 e ela 19 anos. Ela era uma mulher/menina de personalidade forte, alegre, muito justa e amorosa. Fomos felizes durante esse tempo, tanto no Brasil, quanto viajando pelo mundo”, escreveu ele, na legenda de uma foto dos dois na época.

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Anamaria parecia ser paciente psiquiátrica, mas não se sabia oficialmente qual sua condição. Para o diretor Chico Canindé, que realizou o documentário Anamaria A Mulher de Branco de Ipanema (2011), seria uma mistura de psicose, excesso de LSD e “um amor malresolvido”.

O fato é que era frequentemente vista pelas ruas de Ipanema, toda de branco. Em entrevista ao G1 em 2013, disse que passou a usar a cor após a morte de sua avó, porque o branco seria o luto japonês. A partir de 2013, trocou pelo azul. Anamaria contou que a mudança se devia aos versos do sucesso de Wilson Simonal: “Vesti azul, minha sorte, então, mudou”. “O azul é a cor da nobreza celestial”, disse ela.

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Falava inglês, francês e italiano. Morou por muitos anos num casarão na Rua Joana Angélica, número 207, e depois se mudou para um apartamento na Rua Alberto de Campos, no prédio da série Detetives do Prédio Azul. Anamaria dizia ter três filhos biológicos e um adotivo.

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