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“Moda é cultura”, diz Tati Accioli, curadora do Festival Carandaí 25

À frente do evento que reúne 140 estilistas no Jockey, a empreendedora se empenha no resgate do Rio como expoente da indústria fashion

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 15h53 - Publicado em 8 Maio 2024, 12h37
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Tati Accioli: capitaneando uma equipe imensa no Carandaí 25 (Wall Nogueira/Divulgação)
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Começa nesta quarta (8) o Carandaí 25, festival que reúne 140 estilistas de Norte a Sul do país nas tribunas do Jockey. Até sábado (11), cariocas e turistas podem conferir o que há de mais novo na moda e se divertir com shows, aprender com diversas palestras e, claro, fazer uma boquinha nas operações gastronômicas que vão ocupar o espaço.

+ De palestras a comidinhas, as atrações além das araras no Carandaí 25

Em entrevista a VEJA Rio, Tati Accioli, curadora do festival, falou sobre a importância de resgatar o Rio como polo da indústria fashion brasileira e enxergar o setor como expressão cultural. “A moda é mais do que apenas o vestir. É um dos setores que mais gera emprego, que mais promove a diversidade”, diz Tati. Confira, abaixo, o bate-papo.

Qual o grande diferencial da moda autoral brasileira?
Acho que é a pluralidade. O Brasil tem muitos ‘brasis’ dentro do seu território. O feito à mão pode aparecer com as mais diferentes temáticas e possibilidades. É isso que me encanta, olhar para o que é nosso, que só o nosso povo produz.

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Quais os nomes em ascensão dentro do universo da moda autoral brasileira?
É difícil, para mim, elencar só algumas. Citaria a Valônia Veras, com sua feminilidade ímpar e peças cheias de detalhes que contam histórias, a Wasabi e suas roupas marcantes, com personalidade e estamparia cool e ainda a Ylla, de acessórios inspirados na brasilidade e formas da arquitetura.

Como as marcas do Rio se destacam neste cenário?
O carioca tem uma alegria de viver e uma elegância despretensiosa que vai da feira ao baile, sempre com muita naturalidade. É uma moda descomplicada e cheia de bossa, que tem sempre o conforto como ponto de partida. É única e desejada não só nos outros estados, como fora do país.

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Sente falta de uma grande semana de moda no Rio?
Com certeza! Apoio muito a volta de uma grande semana de moda na cidade, para que os olhos se voltem para a vocação que o Rio tem. Quem sabe não estamos caminhando pra isso?

O que falta para a cidade, que ao longo da história catapultou tantas tendências até internacionalmente, voltar a ter o mesmo protagonismo de antes?
Acho que falta um olhar maior para a moda como expressão cultural, mais do que apenas o vestir. É um dos setores que mais gera emprego, que mais promove a diversidade. Mas acredito que estamos nesse caminho de volta, principalmente com o olhar colaborativo, de união, para que possamos voltar a ser os maiores expoentes da moda brasileira. Precisamos de mais e mais eventos como o Carandaí25, chamar atenção das iniciativas públicas e privadas para gerar mais fomento à indústria, resgatando a importância da moda carioca.

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