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“Ministro tem que estar em todo lugar”, diz Silvio Almeida na Sapucaí

À frente da pasta dos Direitos Humanos, ele estreia na Sapucaí encarnando o advogado abolicionista Luiz Gama no desfile da Portela

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 12 fev 2024, 23h53 - Publicado em 12 fev 2024, 23h50

Em meio à atribulada agenda de ministro, Silvio Almeida conseguiu aterrissar no Rio em pleno Carnaval para ser um dos destaques do desfile da Portela na noite desta segunda (12). Em sua estreia na Avenida, ele encarna o advogado abolicionista Luiz Gama, filho de Luiza Mahin, ao lado do ator Lázaro Ramos. “Um ministro tem de estar em todo lugar. Ainda mais no Carnaval, que é uma festa política, que traduz as contradições do Brasil”, disse a VEJA Rio ao se posicionar no carro alegórico.

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O desfile da Portela é baseado no livro Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, um romance histórico sobre uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Para a atriz Taís Araujo, que vem à frente da escola no desfile, Um Defeito de Cor é uma obra fundamental, que todos deveriam ler. “É um livro de formação. Li grávida do meu filho. Até trouxe um de casa porque tenho vários e o croqui da minha fantasia segurava o livro”, contou.

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Taís Araújo: desfila na Avenida junto a Lázaro Ramos (./Veja Rio)
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Taís Araujo também comentou sobre o signficado de ter um ministro de Estado participando do desfile. “Carnaval é uma festa essencialmente brasileira, que acontece tanto em cidade grandes, como o Rio e até nas menorezinhas. E essa festa deve ser respeitada, cultuada, cultivada pelos governos”, pontuou.

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Com dor no coração, Silvio Almeida disse que não poderá participar do desfile das campeãs no próximo sábado (17), caso a Portela conquiste um lugar entre as mais bem colocadas. Na próxima quarta (14), ele embarca para a Etiópia com o presidente Lula, para participar da reunião de Estados africanos. Coincidência com o enredo da Portela, que exalta a força do povo negro, a Etiópia é um exemplo de resistência e jamais foi colonizado.

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