“Me preparei para ser odiado”, conta Alexandre Nero
O ator e cantor se apresenta no Theatro Municipal com a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, homenageando Gonzaguinha
Em meio ao ritmo insano das gravações de Vale Tudo, Alexandre Nero chega em casa e ensaia sozinho, com a ajuda de arranjos pré-gravados, para o concerto no Theatro Municipal na segunda (9), com a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, composta só de meninas.
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Sob regência da maestra Priscila Bomfim, eles vão homenagear Gonzaguinha (1945-1991) na apresentação, batizada de Explode Coração.
O ator e cantor, que a partir da quarta (11) também poderá ser visto como um cangaceiro na novela Guerreiros do Sol, do Globoplay, vai entoar canções como Lindo Lago do Amor; Sangrando e O Que É, O Que É.
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Nero falou a VEJA Rio sobre a oportunidade de pisar no palco mais tradicional da cidade e, claro, sobre o irresistível Marco Aurélio.
A preparação para cantar com uma orquestra é diferente de um show convencional? Talvez no sentido emocional, porque é uma experiência potente. Estar com uma orquestra é raríssimo, sabemos como é difícil manter grandes grupos no Brasil. Tocar com jovens mulheres num papel de destaque é algo que desejo incentivar. Além de tudo, estrear no Theatro Municipal mexe comigo.
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Você costuma apresentar os clássicos da música para os seus filhos? Sim, eles estudam piano e, como sou músico, estou sempre tocando. Faço questão de apresentar a artistas brasileiros, e já mostrei Beatles, Queen, The Police. Mas acabei conhecendo muita coisa através deles. Bruno Mars, por exemplo, fiquei encantado.
Marco Aurélio virou um vilão amado. Você esperava essa reação do público? O personagem é um ser humano com suas incongruências, paradoxos, defeitos e qualidades. A gente discorda de muita coisa que ele faz e fala, mas também se identifica com algumas atitudes. Não esperava esse retorno do público. Me preparei para ser odiado.
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