Continua após publicidade

Maria Helena, a eterna porta-bandeira da Imperatriz, morre no Rio

A sambista estava internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e morreu em decorrência de complicações causadas pelo diabetes aos 76 anos

Por Agência Brasil
21 mar 2022, 11h52

Maria Helena, chamada pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense como eterna porta-bandeira, morreu neste domingo (20), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. Conduzindo o pavilhão da escola, ela tem destaque especial na história do carnaval carioca. Junto com o filho Julinho, seu mestre-sala, o casal garantiu pontos essenciais para seis campeonatos da agremiação nos anos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. “Com seu filho, Chiquinho, a Cinderela do subúrbio formou um dos pares mais emblemáticos da folia, participando dos campeonatos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001”, postou a escola no seu perfil do Twitter, onde comunicou, com o coração em luto, o falecimento de Maria Helena.

+ Pesquisa de VEJA RIO revela lugares, marcas e produtos mais amados do Rio

O último ano como o principal casal de mestre-sala e porta-bandeira na Imperatriz foi em 2005, mas não se afastaram da escola. Em 2015, os dois desfilaram em cima de uma alegoria e vestiram as mesmas fantasias com as quais foram campeões em 2000.

+ Mais cara casa à venda no país custa 220 milhões de reais. Quem compra?

A Imperatriz reconheceu a importância de Maria Helena para a escola: “Nosso sentimento é de amor e gratidão por essa mulher guerreira e apaixonante, majestade da Imperatriz do Carnaval. Obrigado por tudo, Maria Helena! Nossos sentimentos aos familiares, amigos, comunidade e todo o mundo do samba”, postou em outra mensagem.

Continua após a publicidade

A eterna porta-bandeira nasceu na cidade de São João do Nepomuceno, em Minas Gerais, no dia 2 de maio de 1945. Chegou ao Rio nos anos 60. Na cidade foi doméstica e costureira. Foi com o mestre-sala Bagdá, da Portela, que aprendeu a arte que a notabilizou na avenida dos desfiles. Estreou como porta-bandeira no início dos anos 70 na Unidos da Ponte. Depois vieram outras escolas, até chegar na Imperatriz.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

“De costureira a porta-bandeira, Dona Maria enfrentou diversas provações, até se tornar uma das mais célebres damas da folia. Empunhando a bandeira verde, branca e ouro de Ramos, se tornou uma das mais famosas e notórias personalidades do carnaval, sendo premiada e homenageada por diversos segmentos “, postou a Imperatriz em mais uma mensagem no Twitter.

Maria Helena ela estava internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e morreu em decorrência de complicações causadas pelo diabetes.
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.