Continua após publicidade

Por que Luma de Oliveira prefere não desfilar mais no Carnaval do Rio

“Sair de cena antes da hora é uma decisão sábia. É para os fortes", diz uma das rainhas de bateria mais icônicas do carnaval carioca - e convidada até hoje

Por Kamille Viola
23 abr 2022, 03h28
Luma de Oliveira: "Sair de cena antes da hora é uma decisão sábia"
Luma de Oliveira: "Sair de cena antes da hora é uma decisão sábia" (Benjamin de Melo/Camarote Arpoador/Divulgação)
Continua após publicidade

Uma das rainhas de bateria mais icônicas do carnaval carioca, Luma de Oliveira diz que não sente falta de sambar à frente dos ritmistas e que não voltaria ao posto. Aos 57 anos, ela é categórica sobre sua aposentadoria da Sapucaí.

+Rainha da Mangueira enche o peito para afirmar que é cria do morro

“Acho que sair de cena antes da hora é uma decisão sábia. É para os fortes. Eu desfilei pela primeira vez na Portela aos 16 anos. Saí como rainha pela última vez na mesma escola, em 2009 (aos 44 anos). Não foi planejado, mas acho que construí algo legal e sinto que ali um ciclo se fechou”, comentou a musa em entrevista a VEJA RIO.

+“Hoje esse bebê vai mexer”, diz a rainha Viviane Araújo

Não é por falta de oportunidade que ela permanece sem cruzar a Avenida. “Recebo muitos convites para desfilar, eu e os sambistas, os artistas do samba, estamos sempre juntos. Mas eu gosto de assistir. É minha forma de participar. Durante a pandemia, (eu e as escolas) nos tornamos mais próximos ainda, me envolvi em dois projetos sociais voltados para os integrantes, que estavam sem poder trabalhar”, conta.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

Convidada do camarote Arpoador, a musa veio assistir ao desfile do Salgueiro e evitou comentar as críticas às rainhas de bateria de hoje – muitos defendem que os cargos deveriam ser ocupados por mulheres das comunidades. “Prefiro não opinar porque acho que essa responsabilidade não é só da rainha, é uma decisão que passa pela presidência e pelas diretoria. Gosto e me dou bem com todas”, esquiva-se. “A Evelyn Bastos, da Mangueira, por exemplo, foi uma das amizades que o samba me deu.”

Perguntada se voltaria a desfilar com uma coleira com o nome do amado, como fez com o de seu então marido, Eike Batista, em 1998 pela Tradição, Luma diz que não quis levantar nenhuma bandeira. “Na época, eu disse depois: ‘Vocês acham que uma mulher submissa iria sambar de maiô cavado na frente de 300 ritmistas?’”, manda. “Liberdade é você fazer o que quiser, não o que os outros acham que você deve fazer”, afirma.

Continua após a publicidade

Luma garante que, embora tenha tido relacionamentos longos durante sua vida, hoje prefere ter romances. “Quero ficar com a parte leve, enquanto está bom”, diz, revelando que até duas semanas atrás estava com alguém. O nome do sortudo, no entanto, ela não conta.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.