Leticia Vieira, de Vale Tudo: “Não tenho técnica, mas tenho vivência”

Cria da Baixada Fluminense, a intérprete de Gilda também já vendeu comida na praia para ganhar o pão de cada dia

Por Marcela Capobianco
16 Maio 2025, 08h24
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Leticia Vieira: "Acredito em destino, sei que a minha trajetória é improvável" (Bruna Sussekind/Divulgação)
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Cria de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Leticia Vieira, 25 anos, intérprete de Gilda no remake de Vale Tudo, tem um passado em comum com a sua personagem: antes de virar atriz, ela trabalhou como ambulante.

Atuar nem passava pela sua cabeça quando foi abordada por uma produtora de elenco através do Instagram, em 2023. Fez o teste para a série Vermelho Sangue, de Rosane Svartman, e ganhou o papel da protagonista.

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A produção vai ao ar no segundo semestre no Globoplay, mas antes mesmo de ter data de estreia Leticia já tinha sido aprovada para a novela das nove.

Em conversa com VEJA Rio, ela contou como tudo mudou:

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A inspiração para compor Gilda veio da sua própria história? Totalmente. Eu cresci em Belford Roxo, morei na Rocinha, e vendi sacolé e balinha de coco. Imaginava que o ápice seria virar caixa de supermercado. Não tenho técnica, mas a vivência me ajudou a passar nesses testes.

Quando foi descoberta, a ideia era virar influenciadora digital? Que nada! Eu tinha uns 2 000 seguidores, estava desempregada e postava o meu dia a dia, sem pretensão. Acho que o caminho já estava traçado, e tenho consciência de que a minha trajetória é bem improvável.

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Tais Araujo te dá conselhos nos bastidores da novela? Sim, ela é uma mãezona. Às vezes, quando não estou gravando, vou ao estúdio só para assisti-la. Prometi para ela que vou estudar artes cênicas, quero tentar uma bolsa na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL).

E, em meio a esse turbilhão, você ainda perdeu o seu pai… Saí da favela há quatro meses e consegui alugar um apartamento para os meus pais no Rio. Uma semana depois, ele sofreu dois AVCs e não resistiu. Pelo menos ele con- seguiu me ver na TV. Isso é o que me consola.

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