Revitalização do Jardim de Alah, novo Roxy: uma aposta alta na cidade
Capa da Vejinha de setembro aborda o projeto para revitalizar o espaço, que será administrado pelo consórcio Rio + Verde, liderado por Alexandre Accioly
Inaugurado em 1938, com arquitetura em estilo art déco do francês Alfred Agache, o Jardim de Alah fazia parte de um ambicioso projeto turístico que incluía até passeios de gôndola pelo seu canal. Apesar da localização privilegiada, os planos ficaram pelo caminho, e há tempos o cenário é de abandono. Hoje, parte dos jardins, que deveriam servir ao lazer da população, está ocupada por equipamentos de concessionárias de serviços públicos.
Emoldurado pelo Cristo Redentor, esse quadro pode mudar muito em breve com a licitação aberta pela prefeitura para a concessão do espaço, que deverá ser administrado nos próximos 35 anos pelo consórcio Rio + Verde, liderado por Alexandre Accioly e pelos arquitetos Miguel Pinto Guimarães e Sergio Conde Caldas.
A reurbanização da área é apenas uma das ideias grandiosas que o empresário anda às voltas: em março, ele reinaugura o antigo cinema Roxy em Copacabana. Após uma grande obra de restauração, o emblemático endereço vai abrigar um dinner show, com jantares musicais e apresentações artísticas sob a inspiração do Moulin Rouge de Paris (“mas ainda melhor”), como conta a repórter Marcela Capobianco na reportagem de capa.
A Vejinha de setembro traz também um especial de educação, mostrando como a tecnologia vem abrindo novas fronteiras no ensino, e o depoimento da cineasta Benedita Casé, que encabeça a luta pelo fim do preconceito contra pessoas com deficiência à frente do recém-lançado videocast PcDPod. Tem mais as festas que fizeram sucesso nos anos 2000 voltando com tudo; o monólogo-fenômeno King Kong Fran, visto por mais de 15 000 pessoas; e o sucesso dos peixes maturados, que levam um mar de novos sabores às boas mesas da cidade.
Bom apetite — e boa leitura!
Fernanda Thedim
Editora-chefe
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