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MP abre investigação sobre cachê de R$ 1 milhão de Gusttavo Lima no Rio

Valor do show em Magé, na Baixada, é dez vezes o orçamento do município para o ano inteiro. Denúncias surgiram após discussão de Zé Neto com Anitta

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 Maio 2022, 14h28

Depois de entrar na mira em Roraima e Minas Gerais, agora é a vez do Ministério Público do Rio de Janeiro investigar Gusttavo Lima. Isso por causa de um show no município de Magé, na Baixada Fluminense, com cachê de 1 milhão de reais.

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Segundo a Folha de S. Paulo, o inquérito foi aberto devido a denúncias. A apuração será feita pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Magé.

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A contratação chamou a atenção do MP porque o valor do cachê é dez vezes maior que o orçamento da Prefeitura de Magé para atividades artísticas e culturais durante todo o ano. O artista foi escalado como atração principal das comemorações do aniversário da cidade, que completa 457 anos em 9 de junho.

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A prefeitura do município afirmou à Folha que entregou ao MP todas as informações solicitadas sobre o evento. “Temos plena convicção que não há nada de errado no trâmite processual para as contratações”, diz a nota.

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Recentemente, em nota enviada ao mesmo jornal, ele declarou que não pactua com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Mas frisou: “Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do Executivo está utilizando para custear a contratação.”

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A discussão em torno de cachês de artistas do sertanejo surgiu nas redes depois que Zé Neto, da dupla com Cristiano, criticou Anitta, fazendo referência a uma tatuagem íntima da cantora, e afirmou que os artistas do gênero não precisam recorrer à Lei Rouanet — que envolve renúncia fiscal, ou seja, o governo abre mão de impostos devidos por empresas desde que eles sejam revertidos para projetos culturais. A partir daí, começaram as investigações.

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O show de Gustavo Lima em Conceição de Mato Dentro (MG), previsto para 20 de junho, foi cancelado depois que foi noticiado pela Folha que o cachê tinha sido pago com desvio de verba, já que o dinheiro, obtido a partir da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, só poderia ser gasto com saúde, educação, infraestrutura e ambiente.

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