O show da ginástica artística: pela primeira vez, Brasil vence EUA no Pan
Feito inédito é da seleção feminina, que foi campeã por equipes; americanas são consideradas uma das potências mundiais da modalidade
Num feito inédito, o Brasil superou os Estados Unidos, uma das grandes potências mundiais da ginástica artística, em uma prova por equipes e saiu com o ouro. A vitória histórica foi alcançada, neste domingo (17), no Pan-Americano de Ginástica Artística, disputado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. Esta foi a segunda vez consecutiva que a seleção feminina saiu com o ouro por equipes no Pan. Porém, em 2021, quando a competição também foi disputada no Rio, os Estados Unidos não participaram, por já estarem classificados aos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Na sexta (15), as brasileiras já haviam obtido a melhor somatória entre todos os países nas disputas individuais e, consequentemente, garantido vaga no Mundial da modalidade, que será disputado em outubro, em Liverpool, na Inglaterra.
As grandes estrelas da equipe brasileira foram as mesmas responsáveis por três ouros e duas pratas para o Brasil na sexta (15): Flávia Saraiva e Rebeca Andrade. As duas foram acompanhadas por Carolyne Pedro, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Christal Bezerra (reserva). A
seleção dos Estados Unidos competiu com parte da equipe principal.
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Rebeca conseguiu a maior nota entre as ginastas do Brasil com sua performance no salto, que rendeu nota 14.500. Neste aparelho, Flávia Saraiva alcançou 14.300 e Carolyne Pedro, 13.300. Nas barras assimétricas, Lorrane foi acionada e cravou 13.100. Flavinha alcançou 13.600 e Rebeca 14.433. Já nas traves, o Brasil teve as três melhores notas entre todas as participantes: novamente Rebeca foi a primeira, com 14.133, seguida por Flávia (13.867) e Júlia Soares (13.467). Por último, no solo, Rebeca ficou de fora. Flavinha conseguiu 13.633. Júlia obteve 12.867 e Carolyne 12.333.